sábado, 21 de junho de 2008

Machado de Assis, de aprendiz de tipógrafo, a maior escritor de todos os tempos



Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como o maior escritor afro-descendente de todos os tempos. De sua vasta obra, que inclui ainda poesias, peças de teatro e crítica literária, destacam-se o romance e o conto. É considerado um dos criadores da crônica no país, além de ser importante tradutor, vertendo para o português obras como Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e o poema O Corvo, de Edgar Allan Poe. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente, também chamada de Casa de Machado de Assis. Era filho do mulato Francisco José de Assis, pintor de paredes e descendente de escravos alforriados, e de Maria Leopoldina Machado, uma portuguesa da Ilha de São Miguel. Machado de Assis, que era canhoto [1], passou a infância na chácara de D. Maria José Barroso Pereira, viúva do senador Bento Barroso Pereira, na Ladeira Nova do Livramento, (como identificou Michel Massa), onde sua família morava como agregada, no Rio de Janeiro. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Não freqüentou escola regular, mas, em 1851, com a morte do pai, sua madrasta Maria Inês, à época morando no bairro em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é provável que tenha assistido às aulas quando não estava trabalhando. Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e se tornou um dos maiores intelectuais do país, ainda muito jovem. Em São Cristóvão, conheceu a senhora francesa Madamme Gallot, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de francês, que Machado acabou por falar fluentemente, tendo traduzido o romance Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo, na juventude. Também aprendeu inglês, chegando a traduzir poemas deste idioma, como O Corvo, de Edgar Allan Poe. Posteriormente, estudou alemão, sempre como autodidata. De origem humilde, Machado de Assis iniciou sua carreira trabalhando como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial, cujo diretor era o romancista Manuel Antônio de Almeida. Em 1855, aos quinze anos, estreou na literatura, com a publicação do poema "Ela" na revista Marmota Fluminense. Continuou colaborando intensamente nos jornais, como cronista, contista, poeta e crítico literário, tornando-se respeitado como intelectual antes mesmo de se firmar como grande romancista. Machado conquistou a admiração e a amizade do romancista José de Alencar, principal escritor da época. Em 1864 estréia em livro, com Crisálidas (poemas). Em 1869, casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e quatro anos mais velha do que ele. Em 1873, ingressa no Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, como primeiro-oficial. Posteriormente, ascenderia na carreira de servidor público, aposentando-se no cargo de diretor do Ministério da Viação e Obras Públicas. Podendo dedicar-se com mais comodidade à carreira literária, escreveu uma série de livros de caráter romântico. É a chamada primeira fase de sua carreira, marcada pelas obras: Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876), e Iaiá Garcia (1878), além das coletâneas de contos Contos Fluminenses (1870), , Histórias da Meia Noite (1873), das coletâneas de poesias Crisálidas (1864), Falenas (1870), Americanas (1875), e das peças Os Deuses de Casaca (1866), O Protocolo (1863), Queda que as Mulheres têm para os Tolos (1864) e Quase Ministro (1864). Em 1881, abandona, definitivamente, o romantismo da primeira fase de sua obra e publica Memórias Póstumas de Brás Cubas, que marca o início do realismo no Brasil. O livro, extremamente ousado, é escrito por um defunto e começa com uma dedicatória inusitada: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas". Tanto Memórias Póstumas de Brás Cubas como as demais obras de sua segunda fase vão muito além dos limites do realismo, apesar de serem normalmente classificados nessa escola. Machado, como todos os autores do gênero, escapa aos limites de todas as escolas, criando uma obra única. Na segunda fase suas obras tinham caráter realista, tendo como características: a introspecção, o humor e o pessimismo com relação à essência do homem e seu relacionamento com o mundo. Da segunda fase, são obras principais: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), além das coletâneas de contos Papéis Avulsos (1882), Várias Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1906), Relíquias da Casa Velha (1906), e da coletânea de poesias Ocidentais. Em 1904, morre Carolina Xavier de Novaes, e Machado de Assis escreve um de seus melhores poemas, Carolina, em homenagem à falecida esposa. Muito doente, solitário e triste depois da morte da esposa, Machado de Assis morreu em 29 de setembro de 1908, em sua velha casa no bairro carioca do Cosme Velho. Nem nos últimos dias, aceitou a presença de um padre que lhe tomasse a confissão. Bem conhecido pela quantidade de pessoas que visitaram o escritor carioca em seus últimos dias, como Mário de Alencar, Euclides da Cunha e Astrogildo Pereira (ainda rapaz e por isso desconhecido dos demais escritores), ficcionalmente o tema da morte de Machado de Assis foi revisto por Haroldo Maranhão.

Deodoro José Moreira “DEL” nosso aniversariante do dia




Conheci este amigo na Redação do Jornal Diário da Região, e foi imensa satisfação ve-lo ao lado do Valdeci Pedro Ganga a frente do maior evento ligado a literatura e de viradas culturais. Nossa Bienal do Livro, foi um sucesso enorme graças a batuta de DEL na Coordenação Geral, ao nosso caro amigo congratulações e parabéns pela passagem de seu aniversário.
E mais...
Hoje quem completa 6 anos de idade é nosso amiguinho David Brito Negrisoli, ele que é filho de Davidson e Andréa Cristina de Brito Negrisoli. Ao pequeno David feliz aniversário.

Sidenir Martins da Silva, Eduardo Oba e João Righini

























Estes aniversariantes do dia, Sidenir rio-pretense , e por Catanduva Eduardo e João, são profissionais “Quem Faz História em São José do Rio Preto “ e também na Cidade Feitiço.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

As folhas e as flores caem, o inverno já chegou


O inverno iniciará às 20h59 do dia de hoje (20 de junho de 2008) . Nesta estação, que compreende os meses de junho, julho e agosto, as temperaturas são climatologicamente amenas. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, este trimestre é considerado o menos chuvoso do ano no que se refere a distribuição de chuvas. Neste período, o principal sistema meteorológico é a frente fria. Este sistema é, geralmente, de fraca intensidade, embora possa ocorrer a passagem de algum sistema frontal mais intenso, causando chuvas generalizadas nas Regiões Sul e Sudeste. Após a passagem de frentes frias, observa-se a entrada de massas de ar frio que, dependendo da sua trajetória e intensidade, provocam queda de temperatura e ocasionalmente geadas em locais serranos. Localidades como Campos do Jordão, Itapeva, São Antônio do Pinhal e muitas outras cidades, situadas em lugares altos no Estado de São Paulo, registram valores negativos de temperatura. Outro aspecto meteorológico que se observa durante o inverno, são as constantes inversões térmicas que causam nevoeiros e neblinas. Estas inversões, muitas vezes, permanecem durante o período da manhã. O nevoeiro consiste na existência de gotículas d’água que flutuam no ar e reduzem a visibilidade a menos de 1000 m. Além da redução da visibilidade, um outro fator importante é o alto índice da umidade relativa do ar, cujos valores alcançam até 98% no período da manhã. O contrário ocorre no período da tarde, após a dissipação do nevoeiro, quando o índice da umidade relativa do ar diminui consideravelmente, chegando a registrar valores de até 40%. O ar seco e o vento calmo favorecem a formação da bruma - substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira e fumaça - poluindo o ar.

5 anos de Wikimedia Foundation

A Wikimedia Foundation é a organização que congrega os projetos Wikipédia, Wikcionário, Wikiquote, Wikilivros, Wikisource, Wikimedia Commons, Wikispecies, Wikinews e Wikiversidade, além do software MediaWiki. É uma organização sem fins lucrativos sediada na Flórida, EUA. Sua existência foi oficialmente anunciada pelo antigo presidente da Bomis e co-fundador da Wikipédia, Jimbo Wales, em 20 de Junho de 2003. Seu nome é um trocadilho com as palavras wiki e multimídia. Os objetivos da Wikimedia Foundation são desenvolver e manter projetos de conteúdo livre em diversos idiomas, através do sistema colaborativo wiki, tendo seus conteúdos disponibilizados ao público livre de encargos financeiros. O conteúdo de seus projetos é desenvolvido por voluntários localizados em diversas partes do mundo, e os custos financeiros para manter os projetos são cobertos através de doações. Seus maiores projetos: Wikcionário - Wikilivros - Wikimedia Commons - Wikinotícias - Wikipédia - Wikiquote - Wikisource - Wikispecies - MediaWiki .

Oclides Ribeiro da Silveira e Silvia Aparecida Perea, aniversariantes do dia





Tanto Oclides como Silvia personalidades rio-pretenses, aniversariantes no dia de hoje e que A Página faz também seu registro, estão no livro “ Quem Faz História em São José do Rio Preto “ do nosso amigo Lelé que aniversariou ontem.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

49 anos de Antonio Arantes Neto, o nosso amigo Lelé Arantes



Jornalista e historiador (Bálsamo SP 19/6/1959) Antônio Arantes Neto é membro do Conselho Curador da Fundação de Pesquisa e Extensão de SJRio Preto (Faperp) desde abril de 2006; diretor de Comunicação Social da Câmara Municipal de janeiro de 2005 a fevereiro de 2006; colunista especial do jornal Bom Dia Rio Preto e autor do suplemento semanal “Almanaque da História de SJRio Preto”, desde fevereiro de 2006; autor da coluna “Diário/História” de setembro de 2004 a janeiro de 2006, no Diário da Região, e da coluna “Um dedinho de prosa no cair do sol” em 2005/2006 na Folha Caipira; apresentador do programa “Cidade em Debate” na TV Câmara (Canal 4) de QUEM FAZ HISTÓRIA EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO agosto de 2005 a janeiro de 2006; apresentador do programa “Opinião Cidade”, na TV da Cidade (Canal 16) de abril de 2003 a agosto de 2005; presidente da Associação Rio-pretense de Escritores (Arpe) de 2004 a 2006, vice-presidente do Conselho Deliberativo de 1998 a 2002 e membro fundador em 1998; diretor da Swift de abril de 2001 a novembro de 2002, e idealizador da Universidade Livre das Artes (ULA); presidente da Sociedade Amigos da Biblioteca de SJRio Preto (Sabirp) de 2000 a 2001 e membro fundador em 2000; presidente do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico de SJRio Preto (Comdephact) de janeiro a abril de 2001; diretor de comunicação e um dos fundadores do Centro de Tradições Caipiras (CTC) em 2003, diretor de comunicação social desde 2002 do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de SJRio Preto e membro fundador em 2002; assessor de imprensa do deputado federal Aloysio Nunes Ferreira Filho de 1996 a 1998, e do Hospital de Base/Faculdade de Medicina de SJRio Preto (Famerp) de 1996 a 1997; redator da revista mensal Intervip em 1996; editor de política e autor do coluna “Pauta” do Diário da Região de 1993 a 1996 e redator de 1990 a 1993; membro do Conselho Municipal do Plano Diretor de Desenvolvimento (CPDD) de 1993 a 1995; redator da Folha de São Paulo (Folha Norte) em 1993; fundador e editor executivo do Jornal dos Bairros de fevereiro de 1988 a outubro de 1990; assessor político do deputado federal Nelson de Carvalho Seixas na Assembléia Nacional Constituinte em 1988, e assessor de imprensa da Câmara Municipal de SJRio Preto de janeiro de 1987 a março de 1988 e de agosto a dezembro de 1988; repórter, editor e cronista da Folha de Rio Preto de fevereiro de 1983 a janeiro de 1986, e autor das colunas diárias “Rio Preto 1”, “Observando” e “Fique Sabendo”; editor do jornal A Cidade de Votuporanga de março a junho de 1985, repórter do semanário Sete Dias de 1986 a 1997, e correspondente em Rio Preto do jornal do Partido Comunista Brasileiro (PCB) Voz da Unidade de 1985 a 1986. Autor de reportagens publicadas em revistas de circulação local, regional, estadual e nacional, como Revista Imprensa, Revista Cidades, Revista Kyai e Domínios. Autor das obras “Cel José Ribeiro de Godoy - Diálogo Sempre Presente”, (biografia); “À Sombra do Cedro Eterno – 75 Anos do Clube Monte Líbano”, (em parceria com Fuad Salim Feres Bucater e Rita Fernandjes) em 2006; “Álbum de Famílias Rio-pretenses” em 2006, “Do Outro Lado da Rua” em 2004, “José Arroyo Martins – Um Homem de Ação” em 2004, “Dicionário Rio-pretense – Vol. 2” em 2002, “Desenvolvimento Econômico de São José do Rio Preto”, (em parceria com Antonio Carlos Parise) em 2000; “Pequenas Histórias de Amor e Tantas Outras” em 2000, “História do Legislativo Rio-pretense” (em parceria com Alcides Zanirato) em 2000, “Sabedoria Caipira” (em parceria com Geraldo Hasse) em 1999, “Câmara Municipal – 105 Anos de História” em 1999, “O Último Dia do Inverno” em 1998, “Dicionário Rio-pretense – Vol. 1” em 1997; responsável pela pesquisa, redação e edição das obras “São José do Rio Preto e suas Saborosas Receitas”, de Maria Elza Araújo, em 2003, “O Sonho Realizado – História da Ponte Rodoferroviária”, de Edinho Araújo, em 2003, e pela seleção e organização da obra “Provérbios de Salomão”, em 1999. Formado em História pela Unorp, em 2000.

Lelé Arantes, nosso querido amigo aniversariante
























Este amigo responsável por “Quem Faz História em São José do Rio Preto” e agora também em outras cidades e estados, quando no momento da Bienal do Livro, conheci sua família e também parte de seus projetos, e é uma enorme satisfação ver o crescimento deste jornalista e historiador principalmente na área de editoração de livros, agora em nossa cidade dando suporte a inúmeros escritores, que antes ficavam a deriva e na esperança de lançar seu primeiro livro. Caro amigo Lelé , parabéns a você nesta data querida, muitas felicidades e muitos anos de vida , na verdade quem ganhou o maior presente foi a nossa cidade com a sua vinda para o jornalismo e historiando e documentando esta comunidade da Região do Grandes Lagos.

Lelé Arantes e sua linda família



Registro fotográfico feito em plena Bienal , sua esposa Regina Célia Ferreira e sua linda filha Maria Antonia Ferreira Arantes, e ao fundo Lelé como sempre autografando seus livros. Congratulações d’A Página.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Um século de imigração japonesa no Brasil, e as mudanças radicais de costumes


























A imigração japonesa no Brasil começou no início do século XX, como um acordo entre o governo japonês e o brasileiro. O Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão. São cerca de 1,5 milhão de pessoas. O uso do termo nikkei é atualmente usado para denominar os japoneses e seus descendentes. O Japão vivia, desde o final do século XIX, uma crise demográfica. O fim do feudalismo deu espaço para a mecanização da agricultura. A pobreza passou a assolar o campo e as cidades ficaram saturadas. As oportunidades de emprego tornaram-se cada vez mais raras, formando uma massa de trabalhadores rurais miseráveis. No Brasil, por sua vez, estava faltando mão-de-obra na zona rural. Em 1902, o governo da Itália proibiu a imigração subsidiada de italianos para São Paulo (a maior corrente imigratória para o Brasil era de italianos). As fazendas de café, principal produto exportador do Brasil na época, passaram a sentir a falta de trabalhadores com a diminuição drástica da chegada de italianos. O governo brasileiro, então, precisou encontrar uma nova fonte de mão-de-obra. Desta vez, decidiu-se por serem atraídos imigrantes do Japão. Com a eclosão da I Guerra Mundial, os japoneses foram proibidos de emigrar para os Estados Unidos, eram mal-tratados na Austrália e no Canadá. O Brasil tornou-se um dos poucos países no mundo a aceitar imigrantes do Japão. O Kasato Maru é considerado pela historiografia oficial o primeiro navio a aportar no Brasil com imigrantes japoneses, em 18 de Junho de 1908. Chegou ao Porto de Santos trazendo 165 famílias, que vinham trabalhar nos cafezais do oeste paulista. O ano de 2008 está marcado de comemorações dos 100 anos de imigração japonesa no Brasil. Nos primeiros sete anos, vieram mais 3.434 famílias (14.983 pessoas). Com o começo da I Guerra Mundial (1914), explodiu a imigração: entre 1917 e 1940, vieram 164 mil japoneses para o Brasil. 75% foram para São Paulo, visto que o estado concentrava a maior parte dos cafezais. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes japoneses para o Brasil cresceu enormemente. O governo japonês passou a incentivar a ida de japoneses para o Brasil, por diversos motivos: o campo e cidades japonesas estavam superlotados, causando pobreza e desemprego. O governo também queria a expansão da etnia japonesa para outros lugares do mundo e também que a cultura japonesa fosse enraizada nas Américas, a começar pelo Brasil. A maior parte dos imigrantes chegou no decênio 1920-1930. Já não iam apenas trabalhar nas plantações de café, mas também desenvolveram o cultivo de morango, chá e arroz no Brasil.
A colônia japonesa do Brasil está dividida em:
isseis (japoneses de primeira geração, nascidos no Japão) 12,51%;
nisseis (filhos de japoneses) 30,85%;
sanseis (netos de japoneses) 41,33%;
yonseis (bisnetos de japoneses) constituem 12,95% [2]
Atualmente, existem no Brasil 1,5 milhão de japoneses e descendentes, sendo 80% no Estado de São Paulo e a maioria na capital (326 mil segundo o censo de 1988). Da comunidade japonesa no Brasil, 90% vivem nas cidades. O bairro da Liberdade, no centro da capital paulista, representa o marco da presença japonesa na cidade. Outros focos importantes de presença japonesa no Brasil são o Paraná, o Mato Grosso do Sul e o Pará.





70 anos de Assumpção Gonçalves Nujo Bressan



Hoje no Sítio da Baixada Seca está em festa, tudo porque sua proprietária conhecida mais como Bebé esta aniversariando, ela que é casada com Antonio Bressan na Igreja de Itajobi conforme divulguei no dia 30 do mês passado, com várias fotos como foi o maior casamento de todos os tempos em Marapoama, a essa querida prima Bebé nossos parabéns e congratulações pela passagem de seu aniversário. Na foto da esquerda para a direita Toninho Bressam , Bebé a aniversariante e o casal Lydia e Valdir Corniani.
E Mais .....
52 anos de união de João e Eliza Bellini Ferrassa, outro casal abençoado na Igreja de Itajobi em 18/06/1956, e que também desenvolveu atividades braçais no mesmo sitio do nosso querido e saudoso Tio Joaquim Gonçalves Nujo e na casa portuguesa com certeza onde nasceu a maioria de minha família, nasceu também sua filha Rosmeire Aparecida Ferrassa hoje também Ferrette. Nosso querido casal vive hoje em terras de Marapoama na casa do nosso nobre vereador Rafhael Alfredo Ferretti Filho. Parabéns e congratulações.

Adriana de Souza Rigotto, Alia Fernandes Maluf Naoum e Tufih José da Costa















Adriana, Alia e Tufih profissionais que fazem aniversário hoje, que merecem nosso registro d’A Página da Vida e que constam no livro “Quem faz história em São José do Rio Preto” do nosso querido Lelé Arantes.

terça-feira, 17 de junho de 2008

71 anos de Clodovil, o cidadão mais ilustre da nossa vizinha Elisiário SP




























Clodovil Hernandes (Elisiário, 17 de junho de 1937) é um estilista, apresentador de televisão e político brasileiro. É conhecido principalmente por seu caráter polemizador, tanto por ser homossexual, como por declarações consideradas impróprias ou indelicadas. Muitas vezes, essas declarações são dirigidas a outras personalidades famosas. Entre outras polêmicas, estão acusações de racismo e anti-semitismo. Com mais de quarenta anos trabalhando na televisão, foi apresentador de inúmeros programas em diversas emissoras. Após sua demissão da emissora RedeTV! em 2005, difamou sua antiga emissora assim como outras pessoas que nela trabalhavam e perdeu espaço na televisão brasileira. Em 2006 entrou para a política após candidatar-se e eleger-se deputado federal pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), possuindo inclusive o terceiro maior número de votos em São Paulo, estado por onde se candidatou. Tornou-se então o primeiro homossexual assumido a ser eleito deputado federal. Em setembro de 2007 o deputado decidiu trocar de partido e filiou-se ao Partido da República (PR). Clodovil Hernandes nasceu no interior de São Paulo e foi adotado por um casal de imigrantes espanhóis (Domingo Hernández e Isabel Sánchez), nunca tendo conhecido seus verdadeiros pais. Foi educado em colégio interno por padres católicos. Fala francês e castelhano, idiomas que domina até hoje além do português. Clodovil formou-se professor, mas ainda jovem se tornou um estilista conhecido no país e logo passou a trabalhar também na televisão, na qual já acumula mais de 45 anos de carreira em quase todas as emissoras de TV do país. Ficou famoso em 1976, ao ganhar o prêmio máximo no programa "8 ou 800?", apresentado por Paulo Gracindo, ao responder perguntas sobre Dona Beja. No início dos anos 80, apresentou na Rede Globo o programa feminino TV Mulher, considerado revolucionário na época, ao lado da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, então uma sexóloga. Em 1992,apresentou o programa Clodovil Abre o Jogo,da extinta Rede Manchete. Como premiado figurinista de teatro, Clodovil também já trabalhou como ator e possui registro como cantor. Em maio de 2001, Clodovil estreou no comando do programa Mulheres (TV Gazeta), ao lado de Christina Rocha. Polêmico como sempre, Clodovil fazia críticas à colega, ao vivo. "Vou me jogar no Tietê, me suicidar naquela água suja. No segundo dia eu já não agüento mais essa mulher", dizia. Após alguns meses, a parceria foi desfeita, e Clodovil passou a comandar um talk-show nas noites da TV Gazeta, durante as quais preparava receitas para receber seus convidados. Em 2005, já na RedeTV!, passou por uma fase polêmica devido ao desentendimento com integrantes do programa Pânico na TV. Um dos quadros do programa propunha que personalidades consideradas arrogantes pela equipe calçassem as "sandálias da humildade", e em certo momento Clodovil tornou-se o alvo dos humoristas. O apresentador se esquivou de duas investidas dos repórteres do Pânico. Na terceira tentativa, foi perseguido por dois carros, um helicóptero e um trio elétrico. Seguido desde os estúdios da emissora, em Barueri, na Grande São Paulo, o veículo do apresentador foi fechado no meio da Marginal Pinheiros, e acabou por escapar. No dia seguinte à apresentação de todo o incidente no Pânico, Clodovil fez um desabafo ao vivo em seu próprio programa, A Casa é Sua, que apresentava desde 2003. Em seguida, abandonou os estúdios da RedeTV! com o programa em pleno ar. Dois dias depois, foi demitido da emissora. Em abril de 2007, Clodovil voltou à televisão com o programa "Por Excelência", na TV JB (o nome do programa faz referência à sua então condição de deputado federal). Foi demitido novamente por causa de alguns problemas de saúde. Em 2004, durante o programa A Casa é Sua, Clodovil chamou a vereadora Claudete Alves de "macaca de tailleur metida a besta". A vereadora entrou com uma queixa-crime e o apresentador responde por dois processos criminais no Tribunal de Justiça de São Paulo. Em uma entrevista à Rádio Tupi, em 27 de outubro de 2006, Clodovil declarou que os judeus teriam manipulado o Holocausto e forjado o atentado de 11 de setembro contra o World Trade Center. Na mesma entrevista, referiu-se a um negro como "crioulo cheio de complexo". Para suportar suas opiniões, disse à rádio carioca que existe um "poder escuso, que está no subsolo das coisas". Segundo o apresentador, "As pessoas são induzidas a acreditar. Quando houve aquele incidente com as torres gêmeas lá não tinha americano nenhum e nem judeu". O presidente da Federação Israelita do Rio, Osias Wurman declarou-se indignado com as declarações, sobretudo por virem de uma pessoa advinda de uma minoria que também sofre preconceito. Wurman entrou com uma interpelação judicial contra Clodovil, acusando-o de racista, além de enviar cópias do áudio da entrevista à Secretaria Estadual de Direitos Humanos, a deputados estaduais e a organizações não-governamentais ligadas ao movimento negro.

Masaharu fundador da Seicho-No-Ie e “ A Verdade da Vida”



Masaharu Taniguchi ( Kobe, 22 de Novembro de 1893 - Nagasaki, 17 de Junho de 1985) foi um líder religioso japonês, fundador da Seicho-No-Ie. Nascido na cidade de Kobe, no Japão. Contra o desejo dos pais, que prefeririam que ele fosse estudar medicina, Taniguchi iniciou em 1911 seus estudos na área de literatura inglesa pela Universidade de Waseda em Tóquio. Paralelamente, estudava também filosofia tanto ocidental quanto oriental e tomou contato com obras de autores como Schopenhauer, Nietzsche e Oscar Wilde, que o levou a refletir sobre os problemas da humanidade e soluções para as contradições que ele teria constatado. Em 1929, depois de muito estudo e contemplação, ele reportou ter recebido uma revelação divina que o impeliu a apresentar essa nova doutrina à humanidade, compilada no livro chamado "A Verdade da Vida". Seu tema principal se refere às possibilidades individuais de cada um atingir a realização espiritual, e como a vida pode ser destinada a ser harmoniosa e alegre em todos os aspectos. Em 1930, Taniguchi fundou a Seicho-no-ie, ao publicar também a revista homônima, a fim de tentar explicar aos outros suas próprias revelações e, em 1932, são publicados os primeiros exemplares de sua obra "A Verdade da Vida". A partir de 1962, inicia várias viagens internacionais pela Europa e pelas Américas para divulgar seus trabalhos e revelações pessoalmente, tendo visitado os Estados Unidos por três vezes, e também o Canadá, o México e o Brasil por duas vezes, acompanhado de sua esposa Teruko. Na segunda vez que esteve no Brasil, disse que em sua próxima vida pretendia nascer nesse país. Masaharu Taniguchi faleceu em Nagasaki, aos 92 anos de idade, em 1985. Segundo sua esposa, Teruko Taniguchi, quatro dias antes de sua morte ele deu a entender que sabia quê iria falecer , embora nunca o tenha dito diretamente.

Oswaldo Tonello e Antonio Ventorine




Oswaldo por São José do Rio Preto , Antonio por Catanduva são os aniversariantes do dia , que dadas as suas atividades merecem registro n’A Página e também no livro de histórias de sua cidade e região.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O maior presente de Ariano, o seu Sport campeão da Copa Brasil pela primeira vez

















Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927) é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro. Ariano Suassuna é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres Auto da Compadecida e "A Pedra do Reino", é um defensor militante da cultura brasileira. Ariano nasceu em João Pessoa, na capital da Paraíba (Parahyba em ortografia arcaica), num dia de Corpus Christi, o que acabou por ocasionar a parada de uma procissão que ocorrera no dia de seu nascimento na frente do palácio do governo do estado. Ariano viveu os primeiros anos de sua vida no Sítio Acauã, no sertão do estado da Paraíba. Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai, João Suassuna (1886-1930), no Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua mãe, Rita de Cássia Vilar, a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá, no Cariri paraibano. Ainda em Taperoá, Ariano teve conhecimento da morte do seu pai, que ocorreu dentro da cadeia de eventos que sucederam e estavam ligados à morte de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, e, como produto destes acontecimentos, sua família precisou fazer várias peregrinações para diferentes cidades, a fim de fugir das represálias dos grupos políticos opositores ao seu falecido pai. De 1933 a 1937, Ariano residiu em Taperoá, onde "fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral." Em 2008, Suassuna foi o personagem escolhido pela escola de samba Mancha Verde em seu carnaval com o tema "És Imortal. Ariano Suassuna. Sua vida, sua obra, patrimônio cultural.". Ele desfilou junto com sua esposa (Zélia) em um dos carros da escola. Em 1942, ainda criança, Ariano Suassuna muda-se para cidade de Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente. Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colégial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950), na célebre Faculdade de Direito do Recife, e em Filosofia (1964.) De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra. Ariano Suassuna estreou seus dons literários precocemente em outubro de 1945, quando o seu poema "Noturno" foi publicado em destaque no Jornal do Commercio do Recife. Na Faculdade de Direito do Recife, conheceu Hermilo Borba Filho, com quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955, O Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957, A Pena e a Lei, de 1959, A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarina, de 1961. Entre 1951 e 1952, volta a Taperoá, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração. Em seguida, retorna a Recife, onde, até 1956, dedica-se à advocacia e ao teatro. Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema. Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira". Ariano acredita que: “Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma linguagem coloquial.” Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.

Alberto e Helena, 67 anos de união


Hoje vamos comentar a respeito deste lindo casal , Alberto e Helena Chiquim Bozoli, ele nascido em 04/05/1.919 e ela em 30/04/1.923 ambos na região de Itajobi e uniram-se pelo sagrado matrimônio em 06/06/1.941 na mesma cidade e desta união nasceram 4 filhos: Adalberto, Maria de Lourdes, Ogacir , Ivanilde que com este velho casal residem na cidade de Marapoama-São Paulo.Na foto Sr. Alberto e D. Helena e mais a guardiã de todos os tesouros e conhecimento do velho casal a minha grande amiga Ivanilde brindando a nobre passagem. Congratulações.

Antonio Carlos Assaf, Valdemar Lopes e Décio Bassanetti








Antonio Carlos e Valdemar estes rio-pretenses que fizeram história em nossa região e Décio catanduvense que marcou época na política de sua cidade. Seus registros aqui também n’A Página da Vida, estão nos livros de suas cidades produzidos pela editora de meu amigo Lelé Arantes.

domingo, 15 de junho de 2008

Joventino, seus cinco contos “a vida como ela é”









No evento da Bienal do Livro que ocorreu no mês passado, conheci este ilustre Policial Rodoviário que começou seus escritos com quase sessenta anos de idade, e até hoje é um entusiasta e excelente contador de estórias de pescador, com centenas de causos publicados em jornal da nossa cidade e fez até hino para cidade de Nipoã SP e muitas músicas, poemas, e estórias para crianças. Seus pais acertaram em cheio no seu nome Jovem , tino para as coisas mais nobres do ser humano. Ao Joventino congratulações e parabéns pelo seu exemplo.

Os 62 anos de Artemios Ventouris Roussos



Demis Roussos, nome artístico de Artemios Ventouris Roussos, (Alexandria, 15 de junho de 1946) é um cantor grego. Artemios acabou sendo abreviado para Demis. Filho de pais expatriados (George e Olga), tanto ele quanto os pais nasceram no Egito. Demis nasceu e foi criado em Alexandria. Três anos depois de nascimento nasceu seu irmão Costandinos. O cantor foi fortemente influenciado pela música árabe. Aos dez anos de idade, fã do estilo jazz, aprendeu a tocar trombeta. Depois que seus pais perderam tudo, a família voltou para a Grécia, após a Crise do Canal de Suez, quando Demis tinha quinze anos. Sua mãe, Olga, é mais conhecida pelo nome artístico de Nelly Mazloum. A partir de então, Demis participou de vários grupos musicais. O primeiro, com dezessete anos, The Idols, quando ele tinha de trabalhar para sustentar sua família. Já nesse grupo Demis começou a destacar-se como cantor, a partir do momento no qual foi solicitado para substituir o vocalista, que estava cansado, para cantar algumas músicas (o que começou com “The House of the Rising Sun” e “When a Man Loves a Woman”). Com o compositor Lakis Vlavianos, Roussos deu início à banda We Five, já como vocalista principal. Mas somente começou a ficar mais conhecido a partir de 1968, com a banda de rock progressivo Aphrodite’s Child, formada no Reino Unido, para a qual Demis associou-se a outros dois músicos gregos, respectivamente, Vangelis (ou Vangelis Papatanassiou) e Loukas Sideras, primeiramente como vocalista e depois também como guitarrista e tocador de baixo. Vangelis ficou como compositor principal e tocador de teclados, enquanto Loukas cuidava da bateria. No entanto, por falta de permissão para trabalhar na Inglaterra, o grupo mudou-se para Paris, então atingida pela Revolução de Maio de 1968. O primeiro álbum foi Rain and Tears, o qual obteve tremendo sucesso e vendeu um milhão de discos apenas na França, ocasião na qual nasceu sua primeira filha, Emily. Nos próximos três anos o desempenho do grupo foi excelente. Com a voz de estilo de ópera de Roussos, a banda passou a ter sucesso em nível internacional, inclusive com 666, lançado em 1970. Logo após o lançamento dessa obra, por razões diversas, mas insistentemente pontuada pela mídia francesa como resistência dos cristãos da Europa à comparecerem aos shows, o que desencadeou uma múltipla série de cancelamento de agendas, decidiram acabar com o grupo. Com o final do Aphrodite’s Child, Demis continou gravando com Vangelis, seu ex-colega dessa banda. Publicaram os álbus Sex Power (1970), Magic Together (1977). A obra de maior sucesso da dupla foi Race to the End, vocalmente adaptada da trilha sonora do filme Chariots of Fire. Roussos também participou como convidado da trilha sonora do filme O Caçador de Andróides (Blade Runner) (1982), filme de culto considerado o melhor da década de 1980. Como Roussos já era cantor de sucesso e principal vocalista do Aphrodite’s Child, a gravadora deu ao cantor a chance de gravar o seu primeiro compacto solo com a canção “We Shall Dance”. Logo a seguir ele gravou o álbum “On the Greek Side of My Mind”, o qual, juntamente com o mencionado compacto, estourou como os 5 discos mais vendidos em toda a Europa, inclusive a Escandinávia. Demis Roussos consagrou-se, então, como cantor em 1971. Pouco depois Roussos reencontrou-se com Lakis Vlavianos, ex-colega do We Five. Lakis então compôs e Roussos gravou várias canções que ocuparam o primeiro lugar nas paradas de sucessos de vários países, quais sejam, Forever And Ever, My Friend the Wind, Velvet Morning – também conhecida como Tric Tric Tric, entre outras. Destacaram-se também, na década de 1970, os sucessos My Reason; Goodbye, My Love, Goodbye; Someday and Lovely Lady of Arcadia. Ganhou um discou de ouro com seu LP “Demis”, o qual foi seu único sucesso nos Estados Unidos. Por outro lado, o cantor fez muito sucesso na Europa e na América Latina. Após o nascimento do filho, Cyril, em 1975, o cantor grego ficou os próximos oito anos fazendo turnês pelo mundo afora, juntamente com sua segunda esposa e o filho. No Brasil, conseguir lotar o estádio Maracanã com capacidade para 150.000 pessoas, façanha apenas conseguida por ele e Frank Sinatra. Foi citado no Livro de Recordes de Guinnes como personalidade de destaque do mundo do entretenimento musical das décadas de 70 e 80. Emplacou mais de 100 discos de ouro, platina e diamante. Em 1978, Demis decidiu-se aposentar-se por algum tempo, e mudou-se com a família para um lugar onde não era conhecido, a saber, Malibu Beach, na Califórnia (EUA). Ele emagreceu então 120 libras e partiu para aproveitar a vida viajando pelo mundo. Depois de algum tempo, ainda no estilo de vida pacata, mudou-se dos EUA e, com seu filho Cyril, alternava-se entre a Inglaterra e a Grécia. Em 14 de junho de 1985 ocorreu um fato que Demis considerou como um divisor de águas em sua vida: juntamente com sua terceira esposa, o avião da TWA no qual viajavam de Atenas a Roma foi seqüestrado. O fato de ver a morte de perto levou o cantor a refletir sobre o valor da vida, com o que decidiu a reassumir sua carreira de cantor, com gravações e shows ao vivo, como forma de contribuir para um futuro melhor para a humanidade. Gravou então mais vinte canções, como também compilou o álbum “The Story of Demis Roussos”. Paralelamente, Roussos participou de eventos voltados para soluções de problemas humanos, como, por exemplo, o fórum pela paz e desarmamento (Kremlin, Moscou, em fevereiro de 1987) . Preocupado com problemas ambientais, participou também da Reunião de Cúpula da Terra, no Rio de Janeiro. A partir de 2004, Demis Roussos vive uma vida mais sossegada à beira mar em algum lugar da Grécia, gozando os louros de ser considerado como um dos cantores mais talentosos do século XX. Em 2005, após 25 anos, Demis Roussos retornou ao Brasil e faz três apresentações.

Nuraldin Fauaz, Pedro Lúcio de Salles Fernandes e Walter Dias






Esses aniversariantes de hoje, realmente fizeram história e o último co-autor do livro “ O Diário da Morte, A tragédia do Cessna 140”, de Milton Terra Verdi . São personalidades que merecem seu registro n’A Página da Vida e no livro “Quem faz história em São José do Rio Preto”.