sábado, 26 de julho de 2008

Hoje Dia dos Avós

Comemora-se o dia dos avós em 26 de julho. E esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo. Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós. Se porventura você ainda tiver os seus, cubra-lhes de beijos e abraços, afinal a vida é breve demais.

O aniversário de nossa sanfoneira Clarice Mantovani



É com enorme satisfação que anuncio hoje o aniversário desta sanfoneira , ou seja uma artista de rua e cega, mas mesmo assim faz seu ponto no nosso calçadão , aqui em São José do Rio Preto e que com seu dom musical faz a alegria dos transeuntes. A nossa querida amiga Clarice, nossos parabéns e congratulações pela passagem de seu aniversário.

Alexandre Bernardes Neves, Ana Mariza Benedetti, João Mangini, Mauro Spínola Castro, Nildo Morselli e Vagner Targas





























Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “ Quem Faz História em São José do Rio Preto”, e agora também em nossa singela página.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

25 de Julho, Dia de São Cristóvão


(Padroeiro dos motoristas, dos viajantes e dos taxistas)
"Cristóvão" significa "aquele que carrega Cristo". São Cristóvão, protetor dos viajantes e dos motoristas. Martirizado no século três, possivelmente viveu na Síria. São Cristóvão é, também o padroeiro dos taxistas! De acordo com algumas das lendas, Cristóvão era um gigante materialista com manias de grandeza. Supondo que o rei a quem servia seria o maior do mundo, Cristóvão servia, sem saber, ao satanás, dentro da presteza; porém, o gigante vivia triste, mal-humorado e imundo! Através de um ermitão, o gigante descobriu o verdadeiro Rei. Informado, passou a fazer caridade para servir ao novo Senhor; Cristóvão trocou suas manias, e passou a servir seus semelhantes, pegando a nova causa com fé e garra, transformando-a em sua lei. No rio, passou a baldear as pessoas, vadeando-as com louvor. O gigante, agora limpo, passou a ter a alegria em seus semblantes! Numa noite, um menino chegou ao bom gigante e lhe pediu: "É possível tu me transportar para a outra margem do rio?" Cristóvão pegou o menino nos ombros e seguiu o seu roteiro. Só que, a cada passo dado, o menino lhe pesava cada vez mais; parecia ao gigante estar carregando o peso do mundo inteiro! Ao observar o espanto de São Cristóvão, o menino lhe falou: "Em teus ombros, levaste mais que o mundo inteiro. Tu carregaste o Senhor do Mundo. Eu sou Jesus, aquele a quem tu serves...
Autor: Manuel de Almeida (Manal)
ORAÇÃO DE SÃO CRISTÓVÃO
Ó São Cristóvão, que atravessastes a correnteza furiosa de um rio com toda a firmeza e segurança, porque carregáveis nos ombros o Menino Jesus, fazei que Deus se sinta sempre bem em meu coração, porque então eu terei sempre firmeza e segurança no guidão do meu carro e enfrentarei corajosamente todas as correntezas que eu encontrar, venham elas dos homens ou do espírito infernal. São Cristóvão, rogai por nós.
ORAÇÃO DO MOTORISTA
Ó Senhor, por intercessão de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, dai-nos firmeza e vigilância nos muitos caminhos da vida em busca de trabalho, lazer, felicidade e realização. Todos somos caminhantes nas estradas deste mundo, acompanhai-nos constantemente para chegarmos ao destino sem acidentes e contratempos. Protegei, ó Senhor, os motoristas que conduzem os modernos meios de transportes. Que eles possam ser guiados por vosso Espírito, e assim ajam com sabedoria e respeitem as leis de trânsito. Protegei, ó Senhor, aqueles que caminham conosco e ajudai-nos a respeitar a todos, pedestres e transeuntes, agindo sempre com prudência. Protegei, ó Senhor, os jovens que dirigem e dai-lhes um coração sempre voltado à vida. Que possam descobrir vossa presença viva no mundo e respeitem a todos. Que cresçam sempre guiados pelo vosso Espírito para que sejam os protagonistas da nova sociedade do terceiro milênio. Confortai, ó Senhor, as famílias que perderam as pessoas queridas, vítimas do cruel trânsito brasileiro. Dai-lhes a esperança necessária para viverem em vossa presença sem condenação ou rancor. Que possamos, Senhor, descobrir vossa presença na natureza e um tudo o que nos rodeia, amando assim cada vez mais a vida. Amém!

Hoje Dia Nacional do Escritor

Por Gabriel Perissé
Para quem por acaso não sabe, 25 de julho foi definido como dia nacional do escritor por decreto governamental, em 1960, após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado naquele ano pela União Brasileira de Escritores, por iniciativa de seu presidente, João Peregrino Júnior, e de seu vice-presidente, Jorge Amado. Quem se dispõe a abrir um champagne pela data? E o que exatamente vamos comemorar? A primeira pergunta me lembrou a célebre distinção que o crítico francês Roland Barthes fazia entre écrivant e écrivain . O écrivant é o escrevente, é aquele que está preocupado em transmitir sua mensagem mediante a palavra, explicando explicitamente, ensinando educadamente. Ele tem uma idéia e quer transmiti-la. E vai transmiti-la sem maiores delongas. Pão pão, queijo queijo. O escrevente quase não se preocupa com a forma. Na maioria dos casos, nunca se preocupa de forma alguma com a forma. Está concentrado na tarefa de colocar o seu pensamento dentro de um envelope e endereçá-lo corretamente. O envelope é o texto, o livro, o que for, base material apenas, veículo. O fundamental, para o escrevente, é que o leitor entenda o conteúdo, e ponto final. O envelope pode ser jogado fora depois. Já o écrivain , o escritor propriamente dito (ou propriamente escrito), cuida do envelope com o máximo cuidado e estilo. E a carta vai, mesmo com o envelope vazio. Porque o vazio também diz muito. O envelope é a carta. As palavras e as idéias são uma só realidade literária. O escritor convence graças ao poder de sua paixão pela palavra, e não prioritariamente pela paixão que dedique a uma causa. Ou melhor, a sua causa sempre foi e será a palavra, caminho e céu de todas as causas. E de todas as paixões. O texto literário nasce das mãos do escritor. O texto do escrevente pode até conter alguns traços literários, mas são um recurso a mais para instrumentalizar melhor a palavra. A rigor, os escreventes, os que escrevem para vencer, para convencer, para desenvolver teorias e ganhar adesões, deveriam comemorar seu dia em outra data. Talvez no dia do intelectual, ou no dia do retórico, ou no dia do autor de teses. No dia do escritor comemoramos a solidão diante da palavra, a verdade, o medo, a alegria, o amor indizíveis de só saber escrever.
Gabriel Perissé é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência) e "O leitor criativo" (Omega Editora). Recentemente lançou "Palavra e origens" (Editora Mandruvá).

Deolindo Bortoluzzo, Frederico Tebar, Ingrid Bérgamo e Walter Alves do Valle
















Aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “ Quem Faz História em São José do Rio Preto”.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Falece no Rio , Zezé Gonzaga uma das intérpretes da era do rádio



Zezé Gonzaga, nome artístico de Maria José Gonzaga (Manhuaçu, 3 de setembro de 1926 - Rio de Janeiro, 24 de julho de 2008) foi uma cantora brasileira. Iniciou a carreira aos 12 anos de idade, participando do programa de calouros de Ary Barroso. Apadrinhada por Victor Costa, foi contratada pela Rádio Nacional, passando a integrar em seguida diversos conjuntos vocais, como As Moreninhas e os Cantores do Céu. Zezé chegou a ser a cantora mais tocada da Nacional e tornou-se uma das mais famosas intérpretes da era do rádio. Estreou em LP no elogiado "Zezé Gonzaga", lançado pela Columbia, em 1956. Dona de uma bela voz soprano, Zezé sempre flertou com a música clássica. Chegou a estudar canto lírico, mas não seguiu carreira porque "o mercado é muito pequeno". Mas ela deu suas escapadinhas de vez em quando. Na Rádio Nacional, era a preferida do maestro Radamés Gnatalli, de quem vira-e-mexe cantava temas eruditos, juntamente com obras de Villa-Lobos. Muitas vezes, para cantar sambas, ela baixava o tom da voz, para dar às músicas um caráter mais popular. Aos 45 anos de idade, desanimada com os rumos que tomava sua carreira, atrelada ao comercialismo da gravadora Columbia (atual Sony Music), Zezé decidiu se aposentar. Passou 3 anos trabalhando numa creche em Curitiba, Paraná. Um dia, Hermínio Bello de Carvalho — velho fã da época do rádio — reapareceu em sua vida com uma proposta irrecusável: voltar ao Rio para gravar um LP. Mas não um LP qualquer e sim um de canções do velho amigo Valzinho, acompanhadas pelo sexteto de Radamés. Foi um dos melhores discos do ano (1979), com as honras de ter revelado ao grande público a arte de Valzinho, que morreria meses depois, e de ter provado que Zezé Gonzaga ainda era a mesma. Desde então, não parou mais: fez shows, recitais, viagens. Discos, mesmo, só em participações especiais. Até que Hermínio voltou a ser seu anjo da guarda. Produziu o excelente CD "Clássicos", em que Zezé canta em dupla com Jane Duboc. A oportunidade de gravar o primeiro CD solo surgiu no início de 2002, quando a cantora mineira fez uma série de apresentações no Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Em uma delas estava a cantora Olivia Hime, dona da gravadora Biscoito Fino. O convite para gravar foi imediato. Assim, nasceu "Sou apenas uma senhora que ainda canta", unindo canções do passado a novas composições, num repertório magnífico, esplendorosamente interpretado. A cantora passou seus últimos anos de vida sem gravar ou fazer apresentações. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 24 de julho de 2008.

Minha saudosa irmã Theodolinda e seu neto Gabriel



Em homenagem ao Dia das Avós, hoje nosso registro é para Theodolinda Ribeiro Prado e seu neto Gabriel da cidade de Atibaia.

Artur Acássio Bresser, Cézar Olympio Golin, Francisco Rodrigues Madeira e José Bechuate











Personalidades aniversariantes no dia de hoje, que estão no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Hoje 23 de Julho, Dia do Guarda Rodoviário

O Batalhão de Polícia Rodoviária de São Paulo foi criado em 10 de janeiro de 1948. Sessenta homens foram destacados para fiscalizar a recém-inaugurada Via Anchieta. A partir de 16 de novembro de 1962, a Polícia Rodoviária passou a fazer parte de uma fração da Milícia Paulista, sob a denominação de Policiamento Rodoviário, atual Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), dotado de equipamentos modernos, como bafômetros e radares. Em 1989, foi criado o Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) composto de viaturas equipadas com armamento de grande porte, para combater quadrilhas organizadas, especializadas em furto e roubo de caminhões e/ou cargas. O policiamento rodoviário visa proporcionar mais tranqüilidade e segurança aos usuários, por meio de ações preventivas, para evitar a ocorrência de acidentes, orientar e multar infratores. A corporação profere palestras em escolas e clubes de servir, realiza escolta de produtos perigosos e cargas excedentes, dentre outras atividades. Suas bases operacionais também servem como postos de atendimento e auxilio ao público e como pontos para prestação de serviços sociais nas campanhas de vacinação e arrecadação de agasalhos. A Polícia Militar Rodoviária dispõe de terminais de computadores capazes de informar sobre veículos e condutores, diretamente interligados ao Registro Nacional de Veículos Automotores, à Polícia Civil, aos Departamentos de Trânsito (DETRANs) de 17 estados e ao Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar. O Pelotão de Motociclistas do Comando de Policiamento Rodoviário foi criado em 1998, para apoiar as áreas de maior índice de criminalidade, realizar escoltas e agilizar o atendimento em congestionamentos e acidentes.

Matheus Henrique Bózoli Jovelli e sua avó Sueli Inês















Hoje em homenagens ao Dia dos Avós, estamos divulgando a foto de Sueli Inês Linjardi de Colinas no Tocantins , com seu netinho Matheus, este todo alegria com a visita da avó nestas férias escolares.

Orlando Fuzinelli, Manoel Peixoto da Silva e Sérgio Menezes






















Personalidades aniversariantes no dia de hoje, constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto” e agora também em nossa modesta página.

terça-feira, 22 de julho de 2008

88 anos de Florestan Fernandes



Florestan Fernandes (São Paulo, 22 de julho de 1920São Paulo, 10 de agosto de 1995) foi um sociólogo e político brasileiro. Florestan Fernandes nasceu numa família pobre do Brás, bairro periférico de São Paulo. Sua mãe, Dona Maria Fernandes, era uma portuguesa lavadeira e analfabeta. Sua madrinha, que era patroa de sua mãe, costumava chamá-lo de Vicente, pois julgava que Florestan, não era nome apropriado para uma criança pobre. Devido às necessidades de sua família, Florestan começou a trabalhar aos seis anos de idade, onde desempenhou vários ofícios: engraxate, auxiliar de marceneiro, auxiliar de barbeiro, alfaiate e balconista de bar. Como sua vida no trabalho estava exigindo que se dedicasse em período integral, aos nove anos de idade parou de estudar no terceiro ano do curso primário. Somente aos dezessete anos ingressou no antigo curso de madureza (atual supletivo), por insistência dos fregueses do Bar Bidu, na Rua Líbero Badaró, onde trabalhava como cozinheiro, pois achavam que Florestan era muito inteligente devido aos comentários sobre História, Política e a leitura da realidade que fazia. Vendedor de produtos farmacêuticos, Florestan, em 1941, ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo (USP). Neste momento, ele dizia que o Vicente começou a morrer e sobreveio o Florestan. Obteve a licenciatura em 1943 - ano em que o jornal O Estado de São Paulo publicou o seu primeiro artigo. Em 1944, casou-se com Myriam Rodrigues Fernandes, com quem teve seis filhos. Nesse ano, tornou-se assistente do professor Fernando de Azevedo, na cátedra de Sociologia II. Obteve, então, o mestrado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 1947 com a dissertação A organização social dos tupinambá e concluiu o doutorado pela FFCL em 1951, com a tese A função social da guerra na sociedade tupinambá, sob a orientação do professor Fernando de Azevedo. Nas obras em que defendeu, Florestan constrói a estrutura da tribo dos Tupinambá, já desaparecida na época, por meio de documentos de viajantes. Concluído o doutorado, Florestan passou a livre-docente da USP na cátedra de Sociologia I, e posteriormente, tornou-se catedrático (equivalente a professor titular hoje, mas numa estrutura em que a hierarquia era muito mais rígida). Devido ao seu engajamento na universidade, foi perseguido pela ditadura militar e foi cassado com base no Ato Institucional nº 5. Fugiu então em exílio, em 1969, para o Canadá, aonde assumiu lugar de professor de Sociologia na Universidade de Toronto. Faleceu em São Paulo aos 75 anos de idade, vítima de embolia gasosa maciça (presença de bolhas de ar no sangue), seis dias após submeter-se a um transplante de fígado. Ele estava revisando os originais de seu último livro, A contestação necessária – retratos intelectuais de inconformistas e revolucionários, uma coletânea de biografias de amigos e heróis. Eleito deputado federal duas vezes pelo Partido dos Trabalhadores, ele manteve coerência com seu pensamento e obra, e, se destacou na defesa da escola pública e do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Devido à sua crítica ao governo militar, a sua ligação a movimentos sociais e organizações políticas de esquerda e a luta pela educação pública.

Florestan revolucionou a sociologia brasileira

Na universidade, Florestan inaugura uma nova fase de sua vida. Engajado nos estudos e na reflexão sobre a sociedade, aprofunda-se no pensamento de Émile Durkheim e dos demais pensadores da sociologia positivista. Como um intelectual orgânico, introduz no meio acadêmico um novo perfil intelectual, responsabilizando-se e engajando-se nos problemas da realidade social brasileira, sobretudo na militância em prol das pessoas de condições menos favorecidas. Na década de 1940, Florestan participava de um grupo marxista, no qual se dedicou ao estudo da obra de Marx e sofreu uma influência muito grande, principalmente sobre o pensamento dialético, pois isso o ajudou a entender melhor a dominação da sociedade burguesa e seus métodos expressos na realidade social. Aliando o rigor metodológico à pesquisa empírica, Florestan Fernandes funda a sociologia crítica no Brasil, inaugurando um novo estilo de pensar a realidade social. Para Florestan, o pensamento se pensa todo o tempo, pois a reflexão crítica deve ser sobre o pensamento e o pensado. O professor Florestan criticou a pedagogia tradicional e condenava a postura dos educadores distante do processo social, acreditando que estes deveriam estar engajados na tarefa de transformação social. Desta forma, tornou-se defensor permanente da escola pública, fazendo da Educação um dos temas centrais da sua vida. Para ele, não poderia existir estado ou sociedade democrática sem uma educação democrática via escola pública gratuita. Como bom marxista defendeu uma educação vinculada ao pensamento socialista. Para ele, a classe trabalhadora era a principal força revolucionária, e, portanto seus membros deveriam estar preparados, bem informados e conscientes de seu papel e isto seria uma responsabilidade da Educação. Portanto entendia a Educação como um fator de mudança social. As faces que marcam o professor Florestan Fernandes na educação são: a de professor, cientista, militante e publicista da educação, faces que ele manteve em outras práticas e que mostraram a coerência deste intelectual em toda sua trajetória de vida. Muitos educadores já estavam envolvidos na discussão e principalmente na criação de um projeto que, através do Estado-Educador, privilegiasse a educação escolarizada, tornando o acesso e a permanência cada vez maior nas classes mais baixas. Simultaneamente, estava em trâmite a aprovação da lei de Diretrizes da Educação Nacional, que com o apoio das elites, não suportavam essas propostas. É neste contexto que nasce a campanha em defesa da escola pública. Em torno de indignações, reuniram-se vários educadores em São Paulo e realizaram a I Convenção Estadual em Defesa da Escola Pública, donde saiu grande mobilização, dando origem a Campanha em Defesa da Escola Pública. Essa campanha conseguiu juntar diversos intelectuais além de outros segmentos da sociedade. No meio intelectual uniu uma diferente corrente do pensamento educacional: os liberais idealistas, os liberais pragmáticos e os socialistas. Nesta esta última corrente, encontravam-se Florestan, Darcy Ribeiro e Fernando Henrique Cardoso. Tendo a educação se apresentado como tema de grande relevância para o professor Florestan, sua atuação em defesa do tema se constitui em algo memorável. Além de sua atuação na campanha, podemos destacar a sua atuação na assembléia constituinte e no processo de construção da L.D.B. No processo de constituição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Florestan Fernandes sofreu uma grande decepção com seu até então amigo Darcy Ribeiro, que o havia acompanhado na longa trajetória em defesa da educação. A maior injustiça de Darcy a Florestan é referente a sua frase: “Florestan não se inquieta com o milhão de alunos do proletariado estudantil, que pagam caro para estudar a noite, em escolas péssimas, montadas para fazer lucros empresariais, enganando-os. Abandona-os à sua sorte”. Florestan, que sempre lutou pelos menos favorecidos, que mobilizou diferentes segmentos para a construção de um projeto democrático e tentou incluir nas leis medidas que contemplassem a educação popular, encontrando resistências nas comissões foi traído e injustiçado por seu amigo. Darcy considerava, também, que o projeto da Câmara consolida o atual sistema de ensino e que continuará a manter o Brasil na condição do “... país que oferece a seu povo a pior educação”. Esse conflito vivido entre Florestan e Darcy Ribeiro foi aberto e ocupou espaço na mídia, persistindo até próximo dos últimos dias da vida do professor. Florestan Fernandes foi professor a vida toda e apesar de decorrentes internações hospitalares nos últimos anos de vida, o sociólogo não abriu mão do tom professoral e intelectual que o caracterizava. Florestan foi um dos maiores professores e sociólogos brasileiros por ser um dos grandes responsáveis pela consolidação do pensamento científico no estudo dos temas sociais no Brasil.

Claudia Longhi Ercolin, Lazaro Bruno da Silva, Myrian Teixeira Pupo de Paula e Nelson de Castro
















Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “ Quem Faz a História de São José do Rio Preto”.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Faleceu hoje,Geraldo César Casé, de “Um instante Maestro” à “ Um dia fui pássaro”




Personagens de
Monteiro Lobato
como os do
O Sitio do
Pica Pau Amarelo
foram transpostos
para a TV Brasileira
por Geraldo Casé.
Geraldo César Casé (Rio de Janeiro, 7 de junho de 1928 — Rio de Janeiro, 21 de julho de 2008) foi um produtor, escritor e diretor de TV brasileiro. Geraldo era filho de Graziela e Ademar Casé, o pioneiro apresentador de rádio brasileiro, irmão do arquiteto Paulo Casé e do publicitário Maurício Casé, além de pai da atriz Regina Casé. Acompanhou desde moço seu pai auxiliando-o no Programa do Casé da Rádio Philips, onde trabalhou como sonoplasta, operador de áudio e, depois, diretor artístico. Além da Phillips, trabalhou na Rádio Mayrink Veiga e na Rádio Globo. Após algum tempo vai trabalhar também na televisão. Trabalhou em quase todas as emissoras de televisão da época (TV Tupi, TV Rio, TV Excelsior, TV Continental, TV Educativa e TV Paulista, a um passo de se transformar numa sucursal da Rede Globo). Na área de entretenimento criou o programa de auditório Um Instante, Maestro, em que Flávio Cavalcanti apresentava. Sempre ligado ao público infanto-juvenil criou programas como Teatro de Malasartes e Fantoche estrela. No teatro, dirigiu A fábrica dos sonhos. Mas a maior realização de Casé foi a adaptação das histórias do Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, para uma série de televisão, entre 1977 e 1986. Também compôs com Dori Caymmi as músicas da trilha sonora como "A Cuca te pega", "Rabicó" e "Quindim". Decorrente de um código de comunicação entre ele e Regina Casé, batizou o nome de um grupo teatral no qual sua filha trabalhava de Asdrúbal Trouxe o Trombone. Também dirigiu o Setor Artístico da TV Bandeirantes e sua última ocupação era de Diretor Artístico da Divisão Internacional da Rede Globo. Em 2002 lançou o livro de poesias "Um dia fui pássaro".

Antonia Pereira França e Vinícius França



Nossas homenagens ao Dia dos Avós começa com minha amiga Antonia(Toninha) Pereira França França e seu netinho Vinícius, inclusive aniversariante deste sábado 19/o7, completando 3 aninhos com festa e tudo na casa da avó, e eu que infelizmente por razões de viagem não pude ir degustar um pedaço de bolo, mas deixo aqui na página desejos de parabéns a você , nesta data querida , muitas felicidades e muitos anos de vida.

Felício Antônio Siqueira Filho, Geniclay David Siqueira Ayoub, Marcia Aparecida Bergemann Pontes Gestal e José Roberto Moreira.
















Personalidades que aniversariam hoje e que constam no livro “ Quem Faz História em São José do Rio Preto”, e agora também estão no registro de nossa página.

domingo, 20 de julho de 2008

74 anos de falecimento de Cícero Romão Batista, Padre Cícero ou Padim Ciço




Cícero Romão Batista (Crato, 24 de março de 1844Juazeiro do Norte, 20 de julho de 1934) foi um sacerdote católico brasileiro. Na devoção popular é conhecido como Padre Cícero ou Padim Ciço. Devido ao seu carisma, obteve grande prestígio e influência sobre a vida social, política e religiosa do Ceará e da Região Nordeste do Brasil. Nascido no interior do Ceará, era filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana, conhecida como dona Quinô. Aos seis anos de idade, começou a estudar com o professor Rufino de Alcântara Montezuma. Um fato importante marcou a sua infância: o voto de castidade, feito aos doze anos, influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales. Em 1860, foi matriculado no Colégio do renomado Padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras na Paraíba. Aí pouco demorou, pois, a inesperada morte de seu pai, vítima de cólera-morbo, em 1862, o obrigou a interromper os estudos e voltar para junto da mãe e das irmãs solteiras. A morte do pai, que era pequeno comerciante no Crato, trouxe sérias dificuldades financeiras à família, de tal sorte que, mais tarde, em 1865, quando Cícero Romão Batista precisou ingressar no Seminário da Prainha, em Fortaleza, só o fez graças à ajuda de seu padrinho de crisma, o coronel Antônio Luís Alves Pequeno. Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870. Após sua ordenação retornou a Crato e, enquanto o bispo não lhe dava par para administrar, ficou a ensinar Latim no Colégio Padre Ibiapina, fundado e dirigido pelo professor José Joaquim Teles Marrocos, seu primo e grande amigo. No Natal de 1871, convidado pelo professor Simeão Correia de Macedo, Padre Cícero visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro (numa fazenda localizada na povoação de Juazeiro, que pertencia a cidade de Crato), e ali celebrou a tradicional missa do galo. O padre visitante, de 28 anos de idade, estatura baixa, pele branca, cabelos louros, penetrantes olhos azuis e voz modulada, impressionou os habitantes do lugar. E a recíproca foi verdadeira. Por isso, decorridos alguns meses, exatamente no dia 11 de abril de 1872, lá estava de volta, com bagagem e família, para fixar residência definitiva no Juazeiro. Muitos livros afirmam que Padre Cícero resolveu fixar morada em Juazeiro devido a um sonho (ou visão) que teve, segundo o qual, certa vez, ao anoitecer de um dia exaustivo, após ter passado horas a fio a confessar as pessoas do arraial, ele procurou descansar no quarto contíguo à sala de aulas da escolinha, onde improvisaram seu alojamento, quando caiu no sono e a visão que mudaria seu destino se revelou. Ele viu, conforme relatou aos amigos íntimos, Jesus Cristo e os doze apóstolos sentados à mesa, numa disposição que lembra a última Ceia, de Leonardo da Vinci. De repente, adentra ao local uma multidão de pessoas carregando seus parcos pertences em pequenas trouxas, a exemplo dos retirantes nordestinos. Cristo, virando-se para os famintos, falou da sua decepção com a humanidade, mas disse estar disposto ainda a fazer um último sacrifício para salvar o mundo. Porém, se os homens não se arrependessem depressa, Ele acabaria com tudo de uma vez. Naquele momento, Ele apontou para os pobres e, voltando-se inesperadamente ordenou: - E você, Padre Cícero, tome conta deles!

A fé do povo nordestino e as romarias


(continuação da matéria acima) Uma vez instalado, formado por um pequeno aglomerado de casas de taipa e uma capelinha erigida pelo primeiro capelão padre Pedro Ribeiro de Carvalho, em honra a Nossa Senhora das Dores, padroeira do lugar, ele tratou inicialmente de melhorar o aspecto da capelinha, adquirindo várias imagens com as esmolas dadas pelos fiéis. Depois, tocado pelo ardente desejo de conquistar o povo que lhe fora confiado por Deus, desenvolveu intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares, como nunca se tinha visto na região. Dessa maneira, rapidamente ganhou a simpatia dos habitantes, passando a exercer grande liderança na comunidade. Paralelamente, agindo com muita austeridade, cuidou de moralizar os costumes da população, acabando pessoalmente com os excessos de bebedeira e com a prostituição. Restaurada a harmonia, o povoado experimentou, então, os passos de crescimento, atraindo gente da vizinhança curiosa por conhecer o novo capelão. Para auxiliá-lo no trabalho pastoral, Padre Cícero resolveu, a exemplo do que fizera Padre Ibiapina, famoso missionário nordestino, falecido em 1883, recrutar mulheres solteiras e viúvas para a organização de uma irmandade leiga, formada por beatas, sob sua inteira autoridade. Atuou sempre com zelo na recepção dos imigrantes, dentre eles pode-se destacar José Lourenço Gomes da Silva, líder do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto. No ano de 1889, durante uma missa celebrada pelo padre Cícero, a hóstia ministrada pelo sacerdote à beata Maria de Araújo se transformou em sangue na boca da religiosa. Segundo relatos, tal fenômeno se repetiu diversas vezes durante cerca de dois anos. Rapidamente espalhou-se a notícia de que acontecera um milagre em Juazeiro. A pedido de padre Cícero a diocese formou uma comissão de padres e profissionais da área da saúde para investigar o suposto milagre. A comissão tinha como presidente o padre Climério da Costa e como secretário o padre Francisco Ferreira Antero, contava, ainda, com a participação dos médicos Marcos Rodrigues Madeira e Ildefonso Correia Lima, além do farmacêutico Joaquim Secundo Chaves. Em 13 de outubro de 1891, a comissão encerrou as pesquisas e chegou à conclusão de que não havia explicação natural para os fatos ocorridos, sendo portanto um milagre. Insatisfeito com o parecer da comissão, o bispo Dom Joaquim José Vieira nomeou uma nova comissão para investigar o caso, tendo como presidente o padre Alexandrino de Alencar e como secretário o padre Manoel Cândido. A segunda comissão concluiu que não houve milagre, mas sim um embuste. Dom Joaquim se posicionou favorável ao segundo parecer e, com base no mesmo, suspendeu as ordens sacerdotais de padre Cícero e determinou que Maria de Araújo fosse enclausurada. Em 1898, padre Cícero foi a Roma, onde se reuniu com o Papa Leão XIII e com membros da Congregação do Santo Ofício, conseguindo sua absolvição. No entanto, ao retornar a Juazeiro, a decisão do Vaticano foi revista e padre Cícero chegou a ser excomungado, porém, estudos realizados décadas depois pelo bispo Dom Fernando Panico sugerem que a excomunhão não chegou a ser aplicada de fato. Atualmente, Dom Fernando conduz o processo de reabilitação do padre Cícero junto ao Vaticano. ( texto de Wikipédia)

Júlia Busnardo Caparroz e Jaqueline Madeira Soubhia




Duas personalidades que aniversariam hoje e que constam no livro de Vicente Celso Quaglia “ A História de Catanduva de A a Z “ e agora também em nossa modesta página.