sábado, 25 de outubro de 2008

Vlado Herzog ou Vladimir Herzog, hoje 33 anos de sua morte


Vlado nos porões da ditadura e ao lado poema Elegia a Vladimir Hersog do amigo jornalista e poeta João Carlos Catalão, em tempos de Jornal Dia e Noite na década de 70, com este JOÃO SEM NADA livro que faz sua estréia no mundo da literatura brasileira.

Vlado Herzog (
Osijek, 27 de junho de 1937São Paulo, 25 de outubro de 1975) foi um jornalista e professor nascido na Croácia (à época ainda parte do Reino da Iugoslávia) e naturalizado brasileiro. Filho de Zigmund e Zora Herzog - casal de judeus que, para fugir do nazismo, subornaram um soldado alemão para atravessar a fronteira, sairam da antiga Iugoslávia, foram abandonados em um hotel e obrigados a atravessar a fronteira com a Itália, onde viveram por quatro anos, escondidos numa cidadezinha no interior -, Vlado formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1959, e depois de formado trabalhou em importantes órgãos de imprensa no Brasil (como por exemplo, O Estado de S. Paulo, onde resolveu passar a assinar "Vladimir" ao invés de Vlado pois acreditava que seu nome soava um tanto exótico) e três anos na BBC de Londres. Na década de 1970 assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Por força de seu trabalho como jornalista e sua inclinação ideológica comunista, ligado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), foi chamado à sede do Comando do II Exército, em São Paulo, para depoimento e encontrado morto na cela que ocupava no dia 25 de outubro de 1975. Embora a causa oficial do óbito seja suicídio por enforcamento, praticamente há consenso na sociedade brasileira, que ela resultou de tortura, com suspeição sobre servidores do DOI-CODI que teriam posto o corpo na posição encontrada, pois as fotos exibidas mostram Vlado enforcado. Porém, nas fotos divulgadas há várias inverossimilhanças. Uma delas é o fato de que ele se enforcou com um cinto, coisa que os prisioneiros do DOI-CODI não possuiam. Além disso, suas pernas estão dobradas e no seu pescoço há duas marcas de enforcamento, o que mostra que supostamente sua morte foi feita por estrangulamento. Gerando uma onda de protestos de toda a imprensa mundial, mobilizando e iniciando um processo internacional em prol dos direitos humanos na América Latina, em especial no Brasil, a morte de Herzog impulsionou fortemente o movimento pelo fim da ditadura militar no Brasil.

MOVIMENTO ESTUDANTIL: ANOS 60 – DIÁLOGO IMPOSSIVÉL
NO CONCERTO DE PRIMAVERA

Ontem a noite no Teatro Municipal Humberto Sinibaldi a estação das flores começou, acompanhada dela 35 vozes entoando e 13 corpos interpretando peças populares e eruditas da história política brasileira dos anos 60 aos 80. Trata-se do Concerto da Primavera “Movimento Estudantil: anos 60 - diálogo impossível”, com apresentação já tradicional do Coral Ibilce/Unesp, antes só formado por alunos, mas hoje aberto a professores, funcionários e à comunidade, juntamente com intervenções cênicas do grupo teatral (En)cena, também do Ibilce/Unesp. O concerto dentro da qual o Coral apresenta canções de compositores brasileiros como Chico Buarque, Gilberto Gil, Vinícius de Moraes, Edu Lobo etc. Como a entrada era gratuita todos seus lugares foram tomados e no final as palmas permaneceram por mais de 10 minutos. A quinta edição do Concerto homenageiou o movimento estudantil, com o objetivo de preservar a memória e resgatar cenas dos momentos mais marcantes da história recente de nosso País. Esta cronologia oferece uma visão destes fatos dentro do período republicano, entretanto, a apresentação não segue uma ordem cronológica nem enfoca determinadas épocas, como a da repressão. “Aproveitamos a comemoração dos 40 anos da maior rebelião estudantil da história, a manifestação de maio de 1968, para abordar a questão do movimento estudantil brasileiro”, afirma a regente do Coral, Zuleica de Carvalho Moreira. Segundo a regente, os participantes iniciaram os ensaios há cerca de dois meses para fazer uma apresentação íntegra, bonita e especial, para tocar os corações dos rio-pretenses.
























Darcy Federici Pacheco, Waldemar Verdi Junior (Deco Verdi), Murchid Homsi e Osório Mantovani Júnior






















Personalidades aniversariantes no dia de hoje, que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”.

Marco Antonio Gonçalves do Carmo, Maria Áurea Rosa Domingues, Daria Dias Figueiredo

















Personalidades aniversariantes no dia de hoje, que constam no livro“ A História de Catanduva de A a Z”, e agora também em nossa modesta página.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

José Antonio Carlos, da pintura dos letreiros comerciais, às artes plásticas primitivistas




José Antonio Carlos este artista plástico, que nasceu no dia 04 de agosto de 1968 em Janiópolis, no estado do Paraná, e hoje reside no Bairro Jardim Antunes em nossa querida cidade de São José do Rio Preto, já expôs no Museu de Artes Naïf na década de 90 nos tempos de Jocelino Soares e agora expõe seus trabalhos nesta exposição da 6ª Mostra de Arte Naïf, José Carlos apresenta duas telas: Missa Dominical, 2007, óleo sobre tela de 40 x 60 cms, e Um Dia de Trabalho, 2008, óleo sobre tela de 26 x 40 cms. A 6ª Mostra de Arte Naïf conta também com telas de Daniel Firmino, Daisy Araújo, Deraldo Clemente, Edgar Di Oliveira, Florêncio Duarte, Ilma Deolindo, Kaldeira, Olinda, Orlando Fuzinelli, Silviano e Sonia Canheo e a visitação de segunda a sexta das 8h00 às 19h00, sábados, domingos e feriados das 9h00 às 16h00 no Espaço Cultural do SESI, ao lado da reprêsa municipal. Visite e confira a beleza desta Mostra que vai até 30 de novembro.



Aziz Nacib AB’Saber, Carlos Alberto Gomes, Edith Aparecida Miranda Gardini, João Baptista de Silva França e Odilon Elias Ismael




































Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”, e agora também em nossa modesta página.

João de Noronha Goyos, Jonas Gonçalves Gonzaga, Laércio Carmeloci e Maria Lúcia Berto Daher






















Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”, e agora também em nossa modesta página.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Júlio Alves Martins, o aviador pioneiro que transformou as terras de Mato Grosso do Sul




Júlio e Deputado Luís Inácio, futuro Presidente da República e na foto abaixo durante um almoço em um restaurante de Chapadão do Sul















Hoje, Dia do Aviador e da Aviação e 21 anos de Emancipação do Município de Chapadão do Sul - MS














































Neste dia 23 de outubro, o comendador e aviador Júlio Alves Martins comemora o dia do aviador e os 21 anos de emancipação do município de Chapadão do Sul. Júlio Alves Martins é corretor de imóveis, aviador, colonizador, fundador e principal personagem da história sul-chapadense. Lembra o aviador que durante um churrasco, com colegas corretores, na cidade de Dourados, no dia 20 de março de 1.972, ouviu falar pela primeira vez dos chapadões, entre Goiás e Mato Grosso. No dia 21 de abril pousava com o seu avião, pela primeira vez, no Pouso Frio. Fazia a sua primeira venda de terras no Chapadão do Pouso Frio ao conterrâneo e ex-prefeito de Santo Augusto (RS), José Vicente da Silva, o Zeca Silva, uma área de 25 mil hectares. Após aquela data, os negócios se multiplicaram, sempre com empresários e agricultores trazidos por ele do Rio Grande do Sul. No dia 10 de agosto de 1.978, Júlio Martins comprou uma gleba com a intenção de fundar uma cidade, terras adquiridas de Gentil Dalmas (285 hectares). Em outubro do mesmo ano comprou outra área, dessa vez de Edwino Raimundo Schultz (76 hectares), anexa à primeira, totalizando 361 hectares. Imediatamente Júlio Martins mandou elaborar o projeto do loteamento e construiu a sua imobiliária, onde hoje é o museu da futura Fundação Júlio Martins. No local estão reunidos documentos, fotos, aviões, objetos, veículos e equipamentos relacionados à colonização e aos acontecimentos que culminaram com a emancipação de Chapadão do Sul em 23 de outubro de 1.987. Até aquela data, Júlio Martins encabeçou os projetos, embates políticos e sociais para oficializar, em 24 de novembro de 1.980, o seu loteamento. Conseguiu elevá-lo a distrito de Cassilândia, em 12 de dezembro do mesmo ano. Sete anos após, em 23 de outubro de 1.987, veio a sua emancipação. Na época era um município com 6.337 habitantes, já possuía um comércio forte e passava a ser conhecido em todo o estado e no Brasil. Foi escolhido o dia 23 de outubro por Júlio Martins para colher a assinatura na Lei de Emancipação do então governador de Mato Grosso do Sul, Marcelo Soares Miranda, em homenagem ao dia do aviador, que se comemora nesta mesma data. Teve a intenção de tornar o 23 de outubro para sempre uma data festiva no município que tanto recebeu o seu empenho para se transformar em realidade. Deve-se a colonização de Chapadão do Sul muito ao uso do avião e aos aviadores, em especial ao seu fundador.

“Quero neste dia especial para mim, para minha família, para as autoridades constituídas e para o povo em geral, parabenizar a todos que direta e indiretamente colaboraram com o processo de emancipação de Chapadão do Sul, com o seu desenvolvimento tecnológico, econômico e social, ajudando-nos a tornar um dos municípios mais promissores do país e um dos melhores lugares para se viver”. São os dizeres de Júlio Alves Martins e os desejos da sua família.

















Carmen Soler Accorsi, Kentaro Arakawa, Luiz Duarte Silva, Leni Braga Carmine, Gregorio Rodrigues Gil e Altino Rossi



































Carmen, Kentaro e Luiz personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”,e Leni Gregório e Altino em “A História de Catanduva de A a Z”, e agora também em nossa modesta página.