sábado, 22 de novembro de 2008

José Afonso Imbá, o professor , músico, declamador, escritor e policial que emociona à todos com sua arte




































































No primeiro sábado do mês de agosto publiquei a sua biografia , já o conhecia através da literatura e jornais locais, mas nunca o tinha visto com tanta elegância e declamar suas poesias e lamentos de todo um povo que foi e ainda é excluídos de seus direitos civis. Imbá como é mais conhecido depois do evento do livro OESTE PAULISTA – A experiência etnográfica e cultural no dia 19 de novembro deste, no Centro Cultural “Daud Jorge Simão” Biblioteca Municipal de São José do Rio Preto, na praça cívica , livro de A. Tavares de Almeida. Quando a maioria dos presentes no evento foram embora, ficou um grupo seleto a ouvir este afro-brasileiro, a mostrar todo seu talento que emocionou e contagiou os presentes, e para a minha felicidade conheci este negro em toda a sua essência e nós dois fomos os últimos a se despedir, tudo porque no outro dia as discussões e comemorações eram intensas para toda a comunidade negra. Parabéns Imbá no seu dia hoje “Dia do Músico”, que você representa tão bem.

Nota da página, caso queira conhecer mais este afro-brasileiro, recorra à Pagina da Vida de 02/08/2008, e verás a biografia deste mineiro de Boa Esperança que completou seus 70 anos.

O aniversário de casamento de Janelice Aparecida Melo e Fernando César Costa Vechini



Jane como é conhecida pelos transplantados no Instituto de Urologia e Nefrologia, a quem sempre tratou minha esposa Virginea Ortega Ribeiro (In memorium) com a maior cortesia e delicadeza, afinal somente quem é transplantado é que conhece o tanto de exames e papéis a recorrer devido a burocracia dos medicamentos chamados de alto-custo, Jane casou com Fernando e agora passa a assinar também Vechini, e desta união nasceu Eduarda de Melo Vechini, que é a maior riqueza do casal. Ao casal Vechini os parabéns da página e tenho certeza que se Virginea estivesse entre nós, estaria radiante , como esteve no dia de seu casamento

Edgar Lopes de Souza, Halim Atique, Hilário Sestini, João Maurício do Amaral e José Benatto




















Edgar, Halim, Hilário e João Maurício, personalidades aniversariantes no dia de hoje, que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”, e José Benatto da nossa querida Catanduva, personalidade que atuou na guerra e que faço seu registro n’A Página, mas já esta na história de Catanduva , no livro de Vicente Celso Quaglia.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Maria Aparecida de Oliveira Teófilo, ou simplesmente nossa artista Cida Teófilo




Hoje concluindo a divulgação dos artistas que expuseram a Arte Negra , com a temática africana nas artes plásticas, no Rio Preto Shopping Center que infelizmente encerrou ontem Dia da Consciência Negra, exposição que teve os seguintes artistas: Luzia André, Lucia , Rodrigo, Daniel Firmino e Florêncio e também nossa querida Cida Teófilo, com seus trabalhos maravilhosos, como os das imagens acima. Cida Teófilo nasceu em São José do Rio Preto no dia 28 de Julho de 1955, é filha de Augusta de Oliveira (In memorium) e de Adolfo Francisco do Nascimento ( In memorium), Cida tem a sua continuidade na beleza de sua filha Ariadne de Oliveira Teófilo, Cida ainda é residente em São José do Rio Preto, bem próximo ao conhecido Cristo da Maceno, é uma militante fervorosa pelas causas civis dos negros riopretenses. A Cida esta querida artista riopretense nossos parabéns e congratulações por tudo que faz pela cultura de nossa cidade .

Hoje 9 meses do passamento de Augusta de Oliveira

Augusta de Oliveira nasceu na cidade de Panamirim no estado da Bahia no dia 04 de agosto de 1922 e se uniu a Adolfo Francisco do Nascimento, desta união nasceu Maria Aparecida de Oliveira Teófilo, mais conhecida como Cida Teófilo ( ver matéria acima), Augusta faleceu aos 21 dias de fevereiro desde ano, deixando uma enorme saudade em toda comunidade negra da cidade e muito em sua filha Cida e principalmente em sua netinha Ariadne. Nossos sentimentos a sua família, aos amigos e a todos que conheceram esta maravilhosa mulher, que tem até no seu nome o adjetivo de venerabilidade e na foto a imagem de Augusta no explendor de sua juventude com apenas 22 anos.

















Alcione Nazareth, nossa Marrom, por favor, não deixe o samba morrer



Alcione Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947) é uma cantora, instrumentista e compositora brasileira. Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos. Fez o curso normal, formando-se em magistério. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1967, trabalhando na TV Excelsior. Após ter feito excursão por países da América do Sul, morou na Europa por dois anos. Voltou ao Brasil em 1972 e três anos depois ganhou o primeiro disco de ouro através do primeiro LP, A voz do samba (1975). Identificando-se com o samba, desde cedo tornou-se fervorosa simpatizante da Mangueira, Escola que reunia grandes sambistas na capital do Rio. Ganhou o apelido de Marrom, com o qual também é conhecida, e o primeiro grande sucesso foi Não deixe o samba morrer, de Edson e Aluísio, no repertório do primeiro LP. Em mais de três décadas de carreira, ganhou prêmios de dezenove discos de ouro, dois de platina e um duplo de platina; por dois anos consecutivos, ganhou o prêmio Tim na categoria melhor cantora de samba, entre 2004 e 2005. Além de Não deixe o samba morrer, foram consagradas na voz de Alcione inúmeras canções, como: Sufoco, Gostoso veneno, Rio Antigo, Nem morta, Garoto maroto, A profecia, Delírios de amor, Uma nova paixão, Depois do prazer, Enquanto houver saudade, Estranha loucura, Faz uma loucura por mim, A loba, Retalhos de cetim, Qualquer dia desses, Pode esperar, O que eu faço amanhã, O surdo, Pior é que eu gosto, Meu vício e você, Pandeiro é meu nome, Você me vira a cabeça, Quem de nós, Mineira, Meu ébano, dentre muitas outras. Alcione é moradora do condomínio Village Marapendi, no bairro de Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro.
Prêmios e homenagens
Considerada um dos orgulhos do Maranhão, a cantora Alcione recebeu várias homenagens não apenas na sua terra natal como em diversas partes do Brasil. Apenas para citar as mais importantes, veja: Alcione virou nome de um importante teatro, localizado no centro histórico de São Luís, sua terra natal; Em 2003 foi inaugurado, também em São Luís, o Elevado Alcione Nazareth, um importante viaduto que liga os bairros Ipase e Vila Palmeira. No Rio de Janeiro, foi tema de samba-enredo em 1994 da escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Marrom da cor do samba, embora a cantora se declare amante da escola de samba Mangueira. Alcione recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, dos quais vários discos de ouro e platina. Uma prova disso, desde de o início do Prêmio Tim de Música que ela sempre é eleita como a melhor cantora de samba, fazendo parte também do ABC da Música composto por: A:Alcione, B: Beth Carvalho e C:Clara Nunes.
Discografia
Universal Music / Philips, A Voz do Samba (1975), Morte de um poeta (1976), Pra que chorar (1977), Alerta geral (1978) , Gostoso veneno (1979) , E vamos à luta (1980), Alcione (1981) , Dez anos depois (1982)

Sony BMG / RCA, Vamos arrepiar (1982), Almas e corações (1983), Da cor do Brasil (1984) (Ouro), Fogo da vida (1985) (Ouro) , Fruto e raiz (1986) (Platina), Nosso nome: resistência (1987) (Platina), Ouro & Cobre (1988) (Ouro), Simplesmente Marrom (1989) (Ouro), Emoções Reais (1990) , Promessa (1991), Pulsa, coração (1993) (Ouro) , , Brasil de Oliveira da Silva do Samba (1994) (Ouro), Profissão: Cantora (1995), Tempo de Guarnicê (1996)
Universal Music / Polygram, Valeu - Uma Homenagem à Nova Geração do Samba (1997) (Ouro) , Celebração (1998) (Ouro), Claridade (1999) (Ouro), Nos Bares da Vida (2000) - ao vivo (Platina), A Paixão tem Memória (2001) (Ouro)
Indie Records, Ao Vivo (2002) (Platina), Ao Vivo 2 (2003) (Platina) , Alcione - Duetos(2004), Faz Uma Loucura por Mim (2004) (Platina), Faz Uma Loucura por Mim - Ao Vivo (2005), Novo Millenium - ALCIONE(2005), Maxximum - Alcione(2005), Alcione e Amigos([2005]), Uma Nova Paixão (2005) (Ouro), Uma Nova Paixão - Ao Vivo (2006) (Ouro), Novelas(2006), Coleções - Grandes Sucessos de Alcione(2007), De Tudo Que eu Gosto(2007) , Raridades(2008).

Edgard de Mattos Caramuru, Leonardo Gomes Villaroel, Veralúcia Pavani Janjúlio, Luiz Cláudio Morgili e Joaquim Ferreira Xavier















































Edgard, Leonardo e Vera Lúcia, personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto, e Luiz Cláudio e Joaquim em “A História de Catanduva de A a Z”.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Aristides dos Santos e o Encontro Anti-Racismo no Dia da Consciência Negra,























Hoje em prosseguimento ao mês da consciência negra, nesta manhã na Camara Municipal de São José do Rio Preto teve a seguinte programação: 8h30 – Credenciamento, as 9h – Abertura com entidades organizadoras, 9h30 – Mesa: “ A Importância da Questão Racial como Bandeira de Luta Sindical” com os debatedores: Fábio Perboni (coordenador da Apeoesp/Rio Preto e Celi Regina Criz(presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais de São José do Rio Preto), as 10h30 – Intervalo para Café, 11h – Mesa: “Por uma Educação Anti-Racista: a Aplicação da Lei 10.639/03 nas Escolas Municipais de São José do Rio Preto” tendo como debatedores : Profa. Ms. Andréia Militão (Prof. Unilago) e Paulo Eduardo Bellucci Franco (coordenador da CUT Subsede Rio Preto e Região) e encerramento as 11h30.

A manhã deste dia 20 vai reforçando a necessidade de união de toda comunidade negra, temos como nosso maior sábio o ancião Aristides dos Santos, que espelha nossos procedimentos de conduta e de reflexão, foi uma manhã muito proveitosa e tivemos como mediador ou condutor, meu amigo e dirigente da Associação do Escritores Riopretenses, Manoel Messias de Oliveira, este que quando ao falar da situação do negro no Brasil, mistura a força de sua emoção e de seu coração e a voz bradada em altos decibéis causa vibração, e nossa corrente sanguinea se altera e ficamos até de prontidão em causa de um possível combate, outra que emocionou os presentes foi a presidenta do Sindicato das Trabalhadores Domésticos ,Beloni Cândida Pereira Passone pela doçura de sua fala, outro que falou com muita propriedade sobre os problemas da comunidade afro foi o Diretor da Macro Região de São José do Rio Preto a AFUSE, Sidney Cravinho Xavier, mas quem delineou com objetividade o que a comunidade deve proceder foram: Cecília Nunes, Celi Regina Cruiz, Andréia Militão e Paulo Eduardo Bellucci Franco.

Nota da página: O único vereador presente e engajado com as causas desta comunidade foi nosso nobre edil Pedro Gomes, pensei que até a noite nas homenagens poderia alguns deles comparecerem, afinal estávamos em sua casa, mas como hoje é o Dia da Consciência Negra, espero que haja um pouco de reflexão por parte deles, em tornar este dia um feriado municipal e que no próximo evento , sejam mais presentes.














Zumbi foi o último dos lideres do Quilombo dos Palmares



Zumbi (Alagoas, 165520 de novembro de 1695) - Zumbi, ou Zambi, vem do africano quimbundo "nzumbi", e significa, grosso modo, "duende". No Brasil, Zumbi significa fantasma que, segundo a crença popular afro-brasileira, vagueia pelas casas a altas horas da noite; O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas. Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos. Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares. Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi. Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares." Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. É também um dos nomes mais importantes da Capoeira.

Luiz Rocco Cavalheiro, Secundino Fernandes da Silva Neto e Aulo Augusto Caetano de Mello











Luiz Rocco e Secundino personalidades aniversariantes no dia de hoje, que constam no livro “Quem Faz História em São Jose do Rio Preto”,e Aulo Augusto em “A História de Catanduva de A a Z”, e agora também em nossa modesta página.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lucia Helena Justo Teodoro sua arte e as suas mandalas com cristais, pedras e vegetais








Dando continuidade a exposição de arte negra, no mês da consciência negra, e com as artes plásticas com a temática africana temos hoje esta maravilhosa artista, que faz dos cristais e de todo tipo de material as suas mandalas, Lucia Teodoro nasceu na nossa cidade de São José do Rio Preto em 25 de janeiro de 1956, e desde pequena já fluía seus talentos artísticos , mas somente na adolescência é que começou a expor e a divulgar toda a sua arte, Lucia Teodoro é filha de Maria de Lourdes e de Bento Justo, reside até hoje no tradicional Bairro do Bom Jesus. A Lucia Teodoro nossos parabéns pela riqueza e dos detalhes de seus trabalhos e nossas congratulações por tudo que faz pela cultura negra de nossa cidade.