sábado, 7 de agosto de 2010

Lincoln Paulino da Costa ou LIU da famosa dupla "Liu & Léu" de Itajobi é o aniversariante do dia


Lincoln Paulino da Costa (Liu) nasceu em 07 de agosto de 1934, e Walter Paulino da Costa (Léu) nasceu em 02 de abril de 1937, ambos em Itajobi, interior do estado de São Paulo. Filhos de Gabriel Paulino da Costa e Maria Rosa Mendes. São os caçulas dos nove irmãos. Vindos de uma família de tradicionais cantadores, tiveram uma forte influência dos pais, que também cantavam. Aliás, todos ali cantavam, sem nunca sequer imaginar que um dia quatro membros desta família fossem ser profissionais de tão alto gabarito, e alcançar tanto sucesso. Cantavam mais por brincadeira, à tardezinha no terreiro quando vinham da roça, em revezamento com os demais irmãos. Eram sempre convidados a participarem das festas da região para cantar e dançar catíra, outra característica marcante na família. São irmãos dos famosos Zico e Zéca, e primos de Vieira e Vieirinha. Vieira e Vieirinha foram os primeiros a partirem para a carreira profissional, em 1950. Em 1952, Zéca foi para São Paulo para formar dupla com Zé Carreiro, mas lá encontrando com Teddy Vieira, que sugeriu que ele cantasse com um irmão, pois dupla de irmãos sempre dá mais certo. Então foi aí que Zico também partiu para a capital, e estrearam no rádio em 1º de janeiro de 1953. Os irmão Lincoln e Walter continuaram no interior trabalhando nas lavouras de café, e cantando nas horas vagas. Walter começou no rádio primeiro, formando dupla com um vizinho. Era a dupla Sampaio e Neném Cunha. Se apresentavam na Rádio Emissora ZYS-9 de Novo Horizonte/SP (que era conhecida como a Emissora do Vale do Tietê). Em 1957 foram para São Paulo, no intuito de arranjarem emprego e melhorarem de vida, nem passava pela cabeça deles em seguirem a carreira artística. Com apenas alguns dias que eles estavam em São Paulo, foram à Rádio Bandeirantes para assistirem a festa de aniversário do Programa "BRASIL CABOCLO", que era apresentado por Capitão Barduíno. Como na época seus irmãos Zico e Zéca já eram bastante famosos, muita gente ali comentou que ali na platéia estavam os irmãos de Zico e Zéca. Depois que o programa já havia terminado, a festa continuou para a platéia, e foram convidados para cantar. Pegando instrumentos emprestados, cantaram a música "MEU RANCHINHO", de autoria de Dino Franco. Zacarias Mourão os convidou a participar de seu programa, e a estréia oficial de Liu e Léu, ocorreu em 05 de novembro de 1957, no Programa "NOVIDADES SERTANEJAS", na Rádio Bandeirantes, apresentado por Zacarias Mourão de manhãzinha. Participaram uma boa temporada deste programa, depois começaram a participar dos programas tradicionais da época, como "SERRA DA MANTIQUEIRA" e "BRASIL CABOCLO". Em 1959, apoiados por Teddy Vieira, que já era um grande amigo da família, pois muito antes de Liu e Léu irem para São Paulo, Teddy vieira já havia ficado alguns dias na fazenda em que moravam em Itajobi, Liu e Léu foram contratados pela gravadora Chantecler, para gravarem o seu primeiro disco de 78 rotações. O diretor da gravadora na época era Palmeira. Teddy Vieira também ocupava um bom cargo dentro da gravadora. Então 1959 gravaram seu primeiro disco com as músicas "REI DO CAFÉ" (de Teddy Vieira e Carreirinho) e "CARREIRAS DE CURURU" (de Piraci, Biguá e Teddy Vieira). Já logo em seguida gravaram o segundo 78 rpm, com as músicas "BOIADEIRO ERRANTE" (de Teddy Vieira) e "BAILE NA ROÇA" (de Teddy Vieira e Zico). Continuaram gravando e participando dos programas da Rádio Bandeirantes. Em 1960 foram para a Rádio 9 de Julho para participarem do Programa "PRELÚDIO SERTANEJO", apresentado por Geraldo Meirelles. Em 1962, a música "MEU RANCHINHO" foi premiada com a melhor do ano. Foi aí que surgiu a oportunidade de gravarem o primeiro LP da dupla, pela gravadora Chantecler, intitulado "NOSSO RANCHO". Ficaram na Rádio 9 de Julho até 1963, quando foram contratados pela Rádio Nacional para participarem da linha sertaneja apresentada por Edgard de Souza. Em 1967 a Rádio Nacional promoveu um Festival de Música Sertaneja, onde só participaram duplas profissionais, e Liu e Léu participaram e defenderam quatro músicas: "BAMBICO, BAMBUÊ", "CANÇÃO DA SIMPLICIDADE", "CASCATA" e "A TERRA E O HOMEM". A música "CANÇÃO DA SIMPLICIDADE" foi para a final. Depois de uma longa temporada na Rádio Nacional, foram convidados para participarem do mais famoso programa sertanejo da Rádio Record de São Paulo, o "LINHA SERTANEJA CLASSE A", apresentado por Sebastião Víctor, e mais tarde por José Russo. Ali permaneceram por mais ou menos cinco ou seis anos. Depois que saíram da Record, foram para a Rádio Tupi participarem do Programa do Caboclão. Em 1981 foram contratados pela Rádio Globo de São Paulo, para participarem do Programa "SÁBADO ESPECIAL", apresentado por Zancopé Simões aos sábados das 19:00 às 19:30 horas, onde permaneceram por dois anos. Em 1984 voltaram para a Rádio Record, para participarem do "LINHA SERTANEJA CLASSE a" novamente, desta vez apresentado por Carlito Martins, aos domingos das 18:00 às 18:30 horas, e simultaneamente participavam do Programa "ALVORADA SERTANEJA CLASSE A", também pela Rádio Record, apresentado por Carlito Martins às quartas-feiras, das 05:00 às 5:30 horas da manhã. Permaneceram nesta emissora por um ano. Em 1978 montaram a sua própria gravadora, a "TOCANTINS", onde deram oportunidade a muitas duplas. As primeiras duplas a gravarem na Tocantins, foram Genil e Genel, e Taviano Tavares. Em 1980, Liu e Léu lançam seu primeiro trabalho na sua própria gravadora, intitulado "SEMENTINHA", que fez muito sucesso. Lá gravaram um total de 07 discos. Seus irmãos Zico e Zéca também gravaram 04 discos pela Tocantins. Continuaram na direção da gravadora até 1992, quando resolveram vender a fábrica. Continuaram cantando, se apresentando em shows e programas de TVs, mas porém se afastaram do disco. Só voltaram a gravar em 2002, pela Atração, quando lançaram o CD "JEITÃO DE CABOCLO". Agora neste ano de 2008 gravaram mais um trabalho brilhante, que sairá dentro de mais alguns dias, em comemoração aos 50 anos de carreira da dupla. Nestes 50 anos, Liu e Léu tiveram uma carreira brilhante, coroada de muito sucesso. Gravaram ao longo de sua carreira um total de 11 discos 78 rpm, 28 LPs, 02 CDs de lançamento e 15 CDs de coletânea. Entre seus grandes sucessos, citamos: Boiadeiro Errante, Caminheiro, Sementinha, O Ipê e o Prisioneiro, Mãe de Carvão, Rainha do Paraná, Velho Pouso de Boiada, Prato do Dia, Rei do Café, Dona Saudade, entre tantos outros. Liu e Léu são considerados hoje a mais importante dupla sertaneja raiz da atualidade. Por onde passam realizando seus shows, deixam o público maravilhado com a sua brilhante apresentação. Liu e Léu continuam firmes trabalhando por todo o Brasil, cantando ao vivo acompanhados da Banda Raiz, com brilhantes músicos, como o maestro Orlando Ribeiro (sanfona), Joãozinho (viola e violão), Wilson (violão) e Adriano (contra-baixo). Liu e Léu receberam de Dino Franco o slogan que define o real valor da dupla. São considerados "A EXPRESSÃO MÁXIMA DA MÚSICA SERTANEJA". (Texto: Sandra Cristina Peripato).

Hermínio José dos Santos Neto ou ZECA aniversariante do nosso Recanto Sertanejo


Hermínio José dos Santos Neto ou ZECA sendo abraçado por Joaquim Moreira da Silva e abaixo Marciano José e Irmo Ruiz imagem feita em 31 de janeiro deste ano.


É uma satisfação imensa em dar publicidade ao aniversario deste Rio-Pretense mais conhecido como ZECA e que todos os domingos juntos com Marciano José e Irmo Ruiz das 6h30 às 9h30 apresentam pela emissora Interativa 104.3 fm ligada a Diocese de São Jose do Rio Preto. Ao amigo ZECA os parabéns pela passagem de seu aniversário e congratulações por tudo que faz pela família sertaneja levando todos os domingos o melhor de nosso arsenal de músicas caipiras tornando nossa cidade de São José do Rio Preto em Capital da Moda de Viola.

Caro leitor confira você mesmo todos os domingos
pela manhã, sintonizando a Radio Interativa 104.3 fm
e se for de outro canto do mundo acesse:

INTERATIVAS 104.3 FM

150 anos do Ministério dos Transportes são homenageados em selo postal pelos Correios


Trabalhando e Melhorando o Brasil

Os Correios emitiram no último dia 28 de julho na cidade de Brasília (DF), um selo postal (de emissão comemorativa) que homenageia os 150 anos do Ministério dos Transportes.
A emissão deste selo registra o sesquicentenário de criação da antiga Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, que deu origem ao atual Ministério dos Transportes, o que simboliza o reconhecimento à atuação da Pasta Ministerial, ao longo de cento e cinquenta anos de trabalho pelo Brasil.
Para assinalar o sesquicentenário da Instituição, o Ministério dos Transportes homenageia, no selo, seu patrono, Irineu Evangelista de Sousa, o Barão e Visconde de Mauá. Empresário, banqueiro e político, Mauá foi o responsável pela construção das primeiras ferrovias brasileiras e grande incentivador da industrialização no País. As cores e texturas do selo criam uma atmosfera histórica que ressaltam o aniversário do Ministério e seu importante trabalho ao longo de 150 anos. Para criar o selo, o artista Sílvio Rodrigues utilizou as técnicas de ilustração e computação gráfica.
Com uma tiragem de 300 mil exemplares, cada selo custa R$ 1,05 e pode ser adquirido em qualquer agência dos Correios ou na loja virtual (www.correios.com.br/correiosonline).

HISTÓRICO
A história do Brasil aponta o transporte como instrumento transformador da realidade socioeconômica, de inegável importância para o processo de desenvolvimento nacional.
Foi assim desde os tempos da sociedade indígena seminômade, que aqui vivia e utilizava a navegação e a caminhada para incursões territoriais. A relação transporte e desenvolvimento foi selada com a chegada das naus portuguesas à costa brasileira e consolidada ao longo da história, com os transportes exercendo importante papel de suporte às iniciativas de desbravar o território, interiorizar a economia e estabelecer os eixos econômicos do país.
Desde a época colonial, houve preocupação em ordenar o uso dos transportes terrestre, marítimo e fluvial, e criar condições logísticas para o seu desenvolvimento, com a implantação da indústria naval em 1550. No período imperial, o que era um setor da Pasta de Negócios do Império, ganhou pela primeira vez representatividade institucional.
O Decreto 1.067, de 28 de julho de 1860, do Imperador do Brasil, Dom Pedro II, criou a Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, iniciando, assim, a longa trajetória institucional do órgão responsável pela condução dos transportes no Brasil, hoje, Ministério dos Transportes. Após a Proclamação da República, foi elevado à condição de Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, por meio da Lei n° 23 de 30/10/1891. No início do século XX, o Decreto n° 1.606 de 29/12/1906 modificou a denominação para Ministério da Viação e Obras Públicas.
No período do regime militar, passou à designação de Ministério dos Transportes, por força do Decreto – lei n° 200 de 25/02/1967. No início dos anos 90, a Lei 8.028 de 12/04/1990 unificou as Pastas de infraestrutura, criando o Ministério da Infraestrutura, que absorveu as competências das áreas de Transportes, Minas e Energia e Comunicações.
Em 1992, a Lei n° 8.422, de 13/05/1992, dividiu a pasta e recriou o Ministério dos Transportes, órgão do Estado brasileiro que tem por área de competência a política nacional de transportes ferroviário, rodoviário e aquaviário e o fomento à marinha mercante.
Nos tempos atuais, o setor se orienta pela estratégia de superar limites estruturais e ampliar a cobertura geográfica da infraestrutura, assegurando que os transportes sejam fator indutor e catalisador do desenvolvimento. Para isso, aperfeiçoa políticas públicas e modelos de gestão, e vem garantindo a ampliação dos patamares de investimento.
No corrente ano, comemora-se os 150 anos de história do Ministério dos Transportes, instituição que, mais do que testemunha, foi agente a serviço do desenvolvimento nacional desde a sua criação, participando na formulação, coordenação e supervisão de iniciativas de planejamento, gestão e execução de infraestrutura.
Esse Ministério longevo tem pela frente o desafio de transportar o Brasil para os rumos do desenvolvimento sustentável, que, hoje, se sintetiza nas seguintes premissas: atender à demanda do crescimento interno e comércio exterior; reduzir os níveis de ineficiência quanto a custos, tempos de viagens e acidentes; estruturar corredores para escoamento da produção; estimular a maior participação dos modos hidroviário e ferroviário, com maior utilização da intermodalidade; apoiar o desenvolvimento da indústria do turismo; e consolidar a ligação do Brasil com os países limítrofes, fortalecendo a integração da América do Sul.
O desafio é grande, mas grande, também, é o espírito dos profissionais que compõem essa instituição, que tem no patrono do Ministério dos Transportes, Irineu Evangelista de Sousa, o famoso Barão e Visconde de Mauá, uma boa fonte de inspiração. Esse notável empreendedor deixou em sua autobiografia as seguintes recomendações: que se encontre no Brasil quem se ocupe de promover os melhoramentos materiais da nossa terra, com a mesma fervorosa dedicação e desinteresse com que ele próprio atuou; e que não se esqueçam os governantes de que o trabalho e os interesses econômicos do país são mais que muito dignos de proteção e amparo.

A Página da Vida do dia 7 mês de agosto de 2009



Rabíndranáth Thákhur, ocidentalizado Tagore, (Calcutá, 6 de maio de 1861 — Calcutá, 7 de agosto de 1941) foi um escritor, poeta e músico indiano. (Continua na edição do ano passado).


Extraído do belíssimo livro de
Heloísa Candolo “ Uchôa : Uma História”.


Para ver a foto e a continuação da matéria de Rabíndranáth Thákhur ou Rabindranath Tagore um dos maiores poeta da India ou a digitalização de Pedro Elias, O Professor e Diretor de várias décadas em Uchôa – SP ou este belíssimo poema de Luiz Gondim (Rio de Janeiro – RJ) e seu ENTRE GRILHÕES E TRAMAS e as biografias abaixo de nossas personalidades aniversariantes do dia, basta dar um clique em cima do titulo da matéria desejada que o link te levará a edição deste dia e mês do ano passado.


Neca Medeiros e Valdecir Buosi personalidades aniversariantes no dia de hoje, que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto” e Francisco Lopes Ladeira e Albertina Baldo Pereira em “ A História de Catanduva de A a Z”.

A Página da Vida do dia 7 mês de agosto de 2008

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

João Rubinato ou ADONIRAN BARBOSA, 100 anos hoje do nosso maior representante paulista



Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato, (Valinhos, 6 de agosto de 1910 — São Paulo, 23 de novembro de 1982) foi um compositor, cantor, humorista e ator brasileiro. Rubinato representava em programas de rádio diversos personagens, entre os quais, Adoniran Barbosa, o qual acabou por se confundir com seu criador dada a sua popularidade frente aos demais. Rubinato era filho de Ferdinando e Emma Rubinato, imigrantes italianos da localidade de Cavárzere, província de Veneza. Aos dez anos de idade, sua certidão de nascimento foi adulterada para que o ano de nascimento constasse como 1910 possibilitando que ele trabalhasse de forma legalizada: à época a idade mínima para poder trabalhar era de doze anos. Abandona a escola cedo, pois não gosta de estudar. Necessita trabalhar, para ajudar a família numerosa - Adoniran tem sete irmãos. Procurando resolver seus problemas financeiros, os Rubinato vivem mudando de cidade. Moram primeiro em Valinhos, depois Jundiaí, Santo André e finalmente São Paulo. Em Jundiaí, conhece seu primeiro ofício: entregador de marmitas. Aos quatorze anos, ainda criança, o encontramos rodando pelas ruas da cidade e, legitimamente, surrupiando alguns bolinhos pelo caminho. "A matemática da vida lhe dá o que a escola deixou de ensinar: uma lógica irrefutável. Se havia fome e, na marmita, oito bolinhos, dois lhe saciariam a fome e seis a dos clientes; se quatro, um a três; se dois, um a um". O compositor e cantor tem um longo aprendizado, num arco que vai do marmiteiro às frustrações causadas pela rejeição de seu talento. Quer ser artista – escolhe a carreira de ator. Procura de várias maneiras fazer seu sonho acontecer. Tenta, antes do advento do rádio, o palco, mas é sempre rejeitado. Sem padrinhos e sem instrução adequada, o ingresso, nos teatros, como ator, lhe é para sempre abortado. O samba, no início da carreira, tem para ele caráter acidental. Escolado pela vida, sabia que o estrelato e o bom sucesso econômico só seriam alcançados na veiculação de seu nome na caixa de ressonância popular que era o rádio. O magistral período das rádios, também no Brasil, criou diversas modas, mexeu com os costumes, inventou a participação popular – no mais das vezes, dirigida e didática. Têm elas um poder e extensão pouco comuns para um país rural como o nosso. Inventam a cidade, popularizam o emprego industrial e acendem os desejos de migração interna e de fama. Enfim, no país dos bacharéis, médicos e párocos de aldeia, a ascensão social busca outros caminhos e pode-se já sonhar com a meteórica carreira de sucesso que as rádios produzem. Três caminhos podem ser trilhados: o de ator, o de cantor ou o de locutor. Adoniran, aprendiz das ruas, percebe as possibilidades que se abrem a seu talento. Quer ser ator, popularizar seu nome e ganhar algum dinheiro, mas a rejeição anterior o leva a outros caminhos. Sua inclinação natural no mundo da música é a composição mas, nesse momento, o compositor é um mero instrumento de trabalho para os cantores, que compram a parceria e, com ela, fazem nome e dinheiro. Daí sua escolha recair não sobre a composição, mas sobre a interpretação. Entrega-se ao mundo da música. Busca conquistar seu espaço como cantor – tem boa voz, poderia tentar os diversos programas de calouro. Já com o nome de Adoniran Barbosa – tomado emprestado a um companheiro de boêmia e de Luiz Barbosa, cantor de sambas, que admira – João Rubinato estreia cantando um samba brejeiro de Ismael Silva e Nilton Bastos, o Se você jurar. É gongado, mas insiste e volta novamente ao mesmo programa; agora cantando o belo samba de Noel Rosa, Filosofia, que lhe abre as portas das rádios e ao mesmo tempo serve como mote para suas composições futuras. A vida profissional de Adoniran Barbosa se desenvolve a partir das interpretações de outros compositores. Embora a composição não o atraia muito, a primeira a ser gravada é Dona Boa, na voz de Raul Torres. Depois grava em disco Agora pode chorar, que não faz sucesso algum. Aos poucos se entrega ao papel de ator radiofônico; a criação de diversos tipos populares e a interpretação que deles faz, em programas escritos por Osvaldo Moles, fazem do sambista um homem de relativo sucesso. Embora impagáveis, esses programas não conseguem segurar por muito tempo ainda o compositor que teima em aparecer em Adoniran. Entretanto, é a partir desses programas que o grande sambista encontra a medida exata de seu talento, em que a soma das experiências vividas e da observação acurada dá ao país um dos seus maiores e mais sensíveis intérpretes.
O mergulho que o sambista fará na linguagem, suas construções linguísticas, pontuadas pela escolha exata do ritmo da fala paulistana, irão na contramão da própria história do samba. Os sambistas sempre procuraram dignificar sua arte com um tom sublime, o emprego da segunda pessoa, o tom elevado das letras, que sublimavam a origem miserável da maioria, e funcionavam como a busca da inserção social. Tudo era uma necessidade urgente, pois as oportunidades de ascensão social eram nenhumas e o conceito da malandragem vigia de modo coercitivo. Assim, movidos pelos mesmos desejos que tinha Adoniran de se tornar intérprete e não compositor, e a partir daí conhecido, os compositores de samba, entre uma parceria vendida aqui e outra ali, davam o testemunho da importância que a linguagem assumia como veículo social. Mas a escolha de Adoniran é outra, seu mergulho também outro. Aproveitando-se da linguagem popular paulistana – de resto do próprio país – as músicas dele são o retrato exato desta linguagem e, como a linguagem determina o próprio discurso, os tipos humanos que surgem deste discurso representam um dos painéis mais importantes da cidadania brasileira. Os despejados das favelas, os engraxates, a mulher submissa que se revolta e abandona a casa, o homem solitário, social e existencialmente solitário, estão intactos nas criações de Adoniran, no humor com que descreve as cenas do cotidiano. A tragédia da exclusão social dos sambistas se revela como a tragicômica cena de um país que subtrai de seus cidadãos a dignidade. O seu primeiro sucesso como compositor vira canção obrigatória das rodas de samba, das casas de show: Trem das Onze. É bem possível que todo brasileiro conheça, senão a música inteira, ao menos o estribilho, que se torna intemporal. Adoniran alcança, então, o almejado sucesso que, entretanto, dura pouco e não lhe rende mais que uns minguados trocados de direitos autorais. A música, que já havia sido gravada pelo autor em 1951 e não fizera sucesso ainda, é regravada novamente pelos “Demônios da Garoa”, conjunto musical de São Paulo (esta cidade é conhecida como a terra da garoa, da neblina, daí o nome do grupo). Embora o conjunto seja paulista, a música acontece primeiramente no Rio de Janeiro. E aí sim, o sucesso é retumbante. Como acontecera com os programas escritos por Osvaldo Moles, que deram a Adoniran a medida exata da estética a ser seguida, o samba inspira Osvaldo a criar um quadro para a rádio, que se chamava História das Malocas, com um personagem, que faz sucesso, o Charutinho. De novo ator, Adoniran, tendo provado o sucesso como compositor, não mais se afasta da composição. Arguto observador das atividades humanas, sabe também que o público não se contenta apenas com o drama das pessoas desvalidas e solitárias; é necessário que se dê a este público uma dose de humor, mesmo que amargo. Compõe para esse público um dos seus sambas mais notáveis, um dos primeiros em que trabalhou a nova estética do samba. Entre a tentativa de carreira nas rádios paulistas e o primeiro sucesso, Adoniran trabalha duro, casa-se duas vezes e frequenta, como boêmio, a noite. Nas idas e vindas de sua carreira tem de vencer várias dificuldades. O trabalho nas rádios brasileiras é pouco reconhecido e financeiramente instável, muitos passaram anos nos seus corredores e tiveram um fim de vida melancólico e miserável. O veículo que encanta multidões, que faz de várias pessoas ídolos é também cruel como a vida; passado o sucesso que, para muitos, é apenas nominal, o ostracismo e a ausência de amparo legal levam cantores, compositores e atores a uma situação de impensável penúria. Adoniran sabe disto, mas mesmo assim seu desejo cala mais fundo. O primeiro casamento não dura um ano; o segundo, a vida toda: Matilde. De grande importância na vida do sambista, Matilde sabe com quem convive e não só prestigia sua carreira como o incentiva a ser quem é e como é, boêmio, incerto e em constante dificuldade. Trabalha também fora e ajuda o sambista nos momentos difíceis, que são constantes. Adoniran vive para o rádio, para a boêmia e para Matilde. Numa de suas noitadas, de fogo, perde a chave de casa e não há outro jeito senão acordar Matilde, que se aborrece. O dia seguinte foi repleto de discussão. Mas Adoniran é compositor e dando por encerrado o episódio, compõe o samba Joga a chave. Dono de um repertório variado de histórias, o sambista não perdia a vez de uma boa blague. Certa vez, quando trabalhava na rádio Record, onde ficou por mais de trinta anos, resolveu, após muito tempo ali, pedir um aumento. O responsável pela gravadora disse-lhe que iria estudar o aumento e que Adoniran voltasse em uma semana para saber dos resultados do estudo... quando voltou, obteve a resposta de que seu caso estava sendo estudado. As interpelações e respostas, sempre as mesmas, duraram algumas semanas... Adoniran começava se irritar e, na última entrevista, saiu-se com esta: “Tá certo, o senhor continue estudando e quando chegar a época da sua formatura me avise..” . Nos últimos anos de vida, com o enfisema avançando, e a impossibilidade de sair de casa pela noite, o sambista dedica-se a recriar alguns dos espaços mágicos que percorreu na vida. Grava algumas músicas ainda, mas com dificuldade – a respiração e o cansaço não lhe permitem muita coisa mais – dá depoimentos importantes, reavaliando sua trajetória artística. Compõe pouco. Mas inventa para si uma pequena arte, com pedaços velhos de lata, de madeira, movidos a eletricidade. São rodas-gigante, trens de ferro, carrosséis. Vários e pequenos objetos da ourivesaria popular – enfeites, cigarreiras, bibelôs... Fiel até o fim à sua escolha, às observações que colhe do cotidiano, cria um mundo mágico. Quando recebe alguma visita em casa, que se admira com os objetos criados pelo sambista, ouve dele que “alguns chamavam aquilo de higiene mental, mas que não passava de higiene de débil mental...” Como se vê, cultiva o humor como marca registrada. Marca aliás, que aliada à observação da linguagem e dos fatos trágicos do cotidiano, faz dele um sambista tradicional e inovador.
Adoniran Barbosa morre em 1982, aos 72 anos de idade.
DISCOGRAFIA -: 1951 - "Os mimosos colibris/Saudade da maloca" (78 rpm) /// 1952 - "Samba do Arnesto/Conselho de mulher" (78 rpm) /// 1955 - "Saudosa maloca/Samba do Arnesto" (78 rpm) /// 1958 - "Pra que chorar" (78 rpm) /// 1958 - "Pafunça/Nois não os bleque tais" (78 rpm) /// S/D - "Aqui Gerarda!/Juro, amor!" (78 rpm) /// 1972 - "A Música Brasileira Deste Século -Adoniran Barbosa" /// 1974 - "Adoniran Barbosa" /// 1975 - "Adoniran Barbosa" /// 1979 - "Seu Último Show" (Ao Vivo) /// 1980 - "Adoniran Barbosa e Convidados" /// 1984 - "Documento Inédito" /// 2003 - "2 LPs em 1" (Re-lançamento dos LPs de 1974 e 1975)
COLETÂNEAS -: 1990 - "O Poeta do Bexiga" (Com interpretes de suas músicas) /// 1996 - "MPB Compositores: Adoniran Barbosa" (Com participações e interpretes de suas músicas) /// 1999 - "Meus Momentos: Adoniran Barbosa" /// 1999 - "Raízes do Samba: Adoniran Barbosa" /// 2001 - "Para Sempre: Adoniran Barbosa" /// 2002 - "Identidade: Adoniran Barbosa" /// 2004 - "O Talento de: Adoniran Barbosa" (Com participações especiais)
VÍDEO - : 1972 - "Programa Ensaio: Adoniran Barbosa"
PRINCIPAIS COMPOSIÇÕES - : Malvina, 1951 /// Saudosa maloca, 1951 /// Joga a chave, 1952 /// Samba do Arnesto, 1953 /// As mariposas, 1955
Iracema, Adoniran Barbosa, 1956 /// Apaga o fogo Mané, 1956 /// Bom-dia tristeza, 1958 /// Abrigo de vagabundo, 1959 /// No morro da Casa Verde, 1959 /// Prova de carinho, 1960 /// Tiro ao Álvaro, 1960 /// Luz da light, 1964 /// Trem das onze, 1964 /// Trem das Onze com Demônios da Garoa, 1964 /// Aguenta a mão, 1965 /// Samba italiano, 1965 /// Tocar na banda, 1965 /// Pafunça, 1965 /// O casamento do Moacir, 1967 /// Mulher, patrão e cachaça, 1968 /// Vila Esperança, 1968 /// Despejo na favela, 1969 /// Fica mais um pouco, amor, 1975 /// Acende o candeeiro, 1972.

Aparecido da Silva ou ZÉ PEDROSO nosso aniversariante violeiro, embaixador e mestre de cerimonial de Folias de Santos Reis de Mirassol

Zé Pedroso e Joaquim Moreira da Silva em um momento descontraido relembrando modas de viola e nas demais imagens comandando a Companhia e dando bençãos à alimentação.





Hoje nosso querido amigo e aniversariante Aparecido da Silva ou ZÉ PEDROSO como é mais conhecido de duplas sertanejas nasceu em Coroado-sub-distrito de Clementino - SP, mas criado em Tanabi , Zé Pedroso é casado com Teresinha Rita de Jesus Silva em 27 de maio de 1967 Onda Branca e dessa união nasceram: Marcos Eduardo, Mirian Aparecida (In memorian)e Daniele Patricia da Silva. A esse caro amigo violeiro, embaixador e mestre de cerimonias de Folias de Santos Reis os parabéns pela passagem de seu aniversário e congratulações por tudo que faz pela nossa cultura caipira e também por manter a tradição religiosa em nossa vizinha cidade de Mirassol e região.

Patricia Baroni é a nossa aniversariante do dia

Patrícia Baroni - apresentadora de tevê (São Paulo - SP 6/8/1968) - apresentadora do programa Patrícia Baroni Convida na TV da Cidade/Canal 16 desde 8/2003. Formada em Pedagogia pela Faculdade de Educação, Ciências e Artes Dom Bosco - Faeca, Monte Aprazível, em 200 e curso técnico de Radialista e Locução pelo Senac em 2005, com pós-graduação em Comunicação Social em 2000, em Psicodrama em 2002 e Psicopedagogia em 2004 pela Universidade Nacional do Estado de São Paulo - Unisa.

Patricia Baroni é a personalidade aniversariante de hoje que consta no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”.

A Página da Vida do dia 6 mês de agosto de 2009



O prefeito Valdomiro Lopes, juntamente com o secretário Estadual de Meio Ambiente, Xico Graziano, fez a abertura do seminário “Município Verde Azul - A responsabilidade do legislativo local”.(Continua na edição do ano passado).


CAFÉ LITERÁRIO
DIA DO FOLCLORE
(continua na edição do ano passado).


Para ver as fotos ou ler a continuação das matérias acima ou este belo poema de Luís Gustavo Velani (São José do Rio Preto – SP) e seu A PRAIA, basta dar um clique em cima do titulo que o link te levará A PÁGINA deste dia e mês do ano passado, e é importante você deixar seu comentário, sugestões ou críticas para enriquecer o nosso blog.
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Personalidades aniversariantes do dia de hoje, que constam no livro “ A História de Catanduva de A a Z”.

A Página da Vida do dia 6 mês de agosto de 2008

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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cristóvão Barros de Alencar completa hoje 70 anos

Cristóvão Barros de Alencar (Uiraúna, 5 de agosto de 1940) é um cantor, compositor, radialista, apresentador de televisão brasileiro. Nascido no interior da Paraíba, começou em sua carreira como radialista, quando trabalhou em Campina Grande, na Rádio Borborema. Na busca de novos horizontes, viajou pelas capitais brasileiras, dentre elas Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e São Paulo. Em 1960 na capital paulista conseguiu um lugar ao sol, pois passou a fazer parte das rádios Tupi, Record e América, tocando principalmente os sucessos da Jovem Guarda. Em ((1966)), lançou seu primeiro compacto simples pela gravadora Chantecler (C-33-6209)com as músicas Agora Sim- versão de Adesso Si de Sergio Endrigo e "Não Vá Embora" - versão de Tu Me Plais Et Je T'Aime", de autoria J. L. Chauby e Bob Du Pac. Em ((1968)), lançou o compacto simples com a música Não me peça um beijo, de autoria de Antonio e Mario Marcos. Em 1971, lançou um compacto simples com as músicas Não posso mais viver sem ti e Ana Cristina, ambas de sua autoria. Em 1972, fez sucesso com a balada Meu amor (Monia), de D. Finado, Jager e Vidalin, com versão de Sebastião Ferreira da Silva, incluída no LP "Os grandes sucessos da RCA Candem", que contou com a presença de nomes como Martinho da Vila, Nelson Gonçalves, Carmen Silva. No mesmo ano, outra gravação sua Não me peça um beijo (Porque vou chorar) foi incluída no LP "Os grandes sucessos volume 2" da mesma gravadora. Em 1973, lançou LP pela RCA Victor, interpretando composições românticas como a clássica balada Quem é, de Osmar Navarro e Oldemar Magalhães. No mesmo ano, participou do LP "Os grandes sucessos - VOL. 3", da RCA Camden, interpretando a música Volte querida (Honey come back), de J. Webb e versão de Sebastião Ferreira da Silva. Em 1974, participou de duas coletâneas, "Os grandes sucessos - VOL. 4", da RCA Camden, com a música Meu amor é mais jovem do que eu, e do LP Canções para dizer te amo, da RCA Victor, interpretando a balada Namorados, música que também foi incluída no LP "Parada nacional de sucesso" da Som Livre. Em 1975, gravou em LP várias músicas, dentre elas Emanuela (Emmanuelle), de P. Bachelet e H. Roy, trilha de um famoso filme da época, com versão sua. Nesse ano, participou de quatro coletâneas de sucessos, Natal com Cristo - Ano novo com amor, da RCA Camden, Canções para dizer te amo - Vol. 2, Prometemos não chorar e Fantásticos da RCA. Em 1976, participou da série "Fantásticos - VOL. 5", da RCA Victor e do LP "Saudade jovem nacional VOL. 2", da RCA Camden, com a música Olhos tristes. Em 1977, no LP "Globo de ouro - VOL. 3", da Som Livre, foi incluída sua interpretação para a guarânia Quero beijar-te as mãos.
Em 1978, gravou vários sucessos pela RCA Victor. Em 1979, lançou o LP Sentimental, no qual interpretou, entre outras, as músicas Amanhã o que será (Adios), de Juan Pardo. Nesse ano, no LP As campeãs da volta do sucesso, da gravadora Seta, incluiu a sua interpretação de Prometemos não chorar, de sua autoria. Em 1980, apresentou na Rádio Tupi de São Paulo o programa "Só Sucessos". Também apresentou na TV Record o "Programa Barros de Alencar" de 1982 a 1986, no qual ficou famoso com o bordão: "Alô, mulheres, segurem-se nas cadeiras. Alô marmanjos, não façam besteiras!" e ganhou audência com o concurso Michael Jackson onde elegeu a garota Lucia Santos, a Maika Jeka como carinhosamente a chamava, melhor imitadora do cantor. Ainda nos anos 1980, sua interpretação para A primeira carta foi incluída na coletânea "Astros do disco", da RCA Victor. Apresentou nas madrugadas da CNT do Rio de Janeiro, o programa "CD na TV".
Atualmente está na Rádio Tupi AM, em São Paulo - SP.
DISCOGRAFIA - Não me peça um beijo (1968) compacto simples /// Não posso mais viver sem ti/Ana Cristina (1971) RCA Victor Compacto Simples
Barros de Alencar (1973) RCA Victor LP /// Barros de Alencar (1975) RCA Victor LP /// Barros de Alencar (1978) RCA Victor LP /// Sentimental (1979) RCA Victor LP.

Homenagem às mães encerra XII Semana do Aleitamento Materno


Uma homenagem às mães que são acompanhadas por Unidades de Saúde e doadoras do Banco de Leite Humano encerra a XII Semana do Aleitamento Materno promovida pela Secretaria de Saúde em parceria com o Fundo Social de Solidariedade, Banco de Leite Humano, Unimed, Rotary Club Novo Cinquentenário, Senac, Hospital de Base e Ben-Saúde, entre outros parceiros. O evento será nesta sexta-feira (6/8), a partir das 14 horas, no auditório do Senac. A Semana do Aleitamento Materno, realizada simultaneamente em todo o mundo, teve início em 31 de julho com uma caminhada pelas principais ruas da área central de Rio Preto e tem por objetivo ressaltar a importância, às mães e gestantes, da amamentação para o bebê desde o momento em que nasce até, pelo menos, completar dois anos de idade. Nesta sexta-feira, a presidente do Fundo Social de Solidariedade, primeira-dama Eliana Lopes, participa da homenagem às mães. Na programação estão previstas ainda exibição de um vídeo sobre a importância do aleitamento materno, duas apresentações de teatro com funcionários das Unidades de Saúde da Família do Jardim Simões/Renascer e do Maria Lúcia, além de sorteio de brindes. Em Rio Preto, o índice de aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida da criança dobrou nos últimos 10 anos, segundo a Pesquisa de Avaliação de Práticas Alimentares no Primeiro Ano de Vida, coordenada pelo projeto Amamentação e Municípios. Em 2001, 18,1% das crianças haviam sido amamentadas exclusivamente com leite materno até o sexto mês. Em 2009, quando foi realizada a pesquisa, que acontece a cada dois anos, o índice saltou para 36%. O crescimento do número de mães que amamentam os filhos com leite materno exclusivamente até o sexto mês de vida está ligado à queda na redução da mortalidade infantil no município. No ano passado, Rio Preto teve o menor índice de mortalidade da história, 8,49.

Encerramento da XII Semana do Aleitamento Materno
Data: 6/8/2010
Horário: 14h às 17h
Local: auditório do Senac, rua Jorge Tibiriçá, 3.518 - Santa Cruz

Termina amanhã o curso de Educação Inclusiva


Terminam nesta sexta-feira (6/8) as atividades do VI Curso de Formação de Gestores e Educadores do ‘Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade’. A capacitação é promovida pela Secretaria de Educação de São José do Rio Preto em parceria com o MEC –Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial. Desde segunda-feira (2/8) educadores e representantes de 70 cidades da região estão reunidos discutindo a questão da inclusão nas escolas da rede pública. O curso está sendo realizado no Ipê Park Hotel, que fica na rodovia Washington Luís, Km 428. Neste último dia serão debatidos os seguintes temas: “Deficiência Mental e Atendimento Educacional Especializado” e o “Acompanhamento e monitoramento do acesso e permanência na escola das pessoas com deficiência”.

Programação

6/8/2010 – Sexta-feira
8h – 10h15: “Deficiência Mental e Atendimento Educacional Especializado” – Adriana Leite Limaverde Gomes, graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (1983), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2001) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2006). Parecerista do CNPq. Atualmente é professora-adjunta I da Universidade Federal do Ceará da Faculdade de Educação do Departamento de Teoria e Prática de Ensino.
10h15 – 10h30: Intervalo
10h30 – 12h: Continuidade “Deficiência Mental e Atendimento Educacional Especializado” (Debate sobre o tema)
12h – 13h30: Almoço
13h30 – 14h: Apresentação do Balé da Cidade
14h – 16h: “Acompanhamento e monitoramento do acesso e permanência na escola das pessoas com deficiência” - Maridalva Oliveira Amorim Bertacini, pedagoga, coordenadora do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade em São José do Rio Preto, coordenadora da Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação.
Elza de Araújo Góes, pedagoga, especialização em Psicopedagogia e Gestão do Trabalho Pedagógico: Supervisão e Orientação Escolar e coordenadora do Departamento de Educação Especial.
16h: Encerramento

João Baptista da Silva ou JOÃO PACÍFICO, o compositor caipira da cabocla Tereza


João Baptista da Silva (Cordeirópolis,5 de Agosto de 1909 - Guararema, 30 de Dezembro de 1998), mais conhecido pelo apelido João Pacífico, foi um compositor de música caipira , autor de Cabocla Tereza. Nasceu no Núcleo Colonial de Cascalho, antiga fazenda Cascalho, zona rural de Cordeiro, hoje Cordeirópolis.

Filho de José Batista da Silva, maquinista de trem da Paulista e de Domingas, ajudante de cozinha da Fazenda Ibicaba, do Cel. Levy. Sua vida no campo foi curta, mudando-se para a cidade aos sete anos de idade. Revelou seu talento artístico já em criança, quando era comum vê-lo declamar poesias timidamente e cantar para colegas e professores. Convidada para ser cozinheira na casa de um coletor, em Limeira, dona Domingas levou o filho, que foi ser estafeta na coletoria. Certo dia chegou à cidade uma companhia de teatro de revista. Como não tirava os olhos do instrumento, o baterista que era argentino, foi conversar com ele. Depois de muito insistir, acabou tendo algumas lições com o musico. Sua dedicação era tanta que logo foi tocar em uma banda que se apresentava no cinema local, durante exibição de filmes mudos. Alem da música outra paixão do menino João era escrever versos onde revelava sua alma cabocla. Mudou-se para Campinas em 1919, quando sua mãe, foi trabalhar na casa de Ana Gomes, irmã do maestro Carlos Gomes, e ai passou a ter mais contato com os músicos da cidade grande. Em 1923 o jovem baterista entrou para a Orquestra Sinfônica de Campinas chegando a tocar a abertura de “O Guarani” de Carlos Gomes, no Teatro Dom Bosco. Em homenagem a Campinas, escreveu o poema “Cidade de Campinas”, musicado mais tarde por Raul Torres. Seu primeiro emprego foi “ajudante de lava pratos no carro-restaurante da Cia Paulista de Estradas de Ferro, onde seu pai era maquinista. Em 1924, aos 15 anos, foi para São Paulo, onde chegou no meio de uma Revolução. Foi trabalhar como estafeta em uma fábrica de tecidos. Em 1929, voltou para Campinas indo trabalhar como copeiro na casa do bispo da cidade, Dom Francisco de Barros Barreto. O amigo Bimbim, filho do dono da Rádio Educadora de Campinas, levou-o um dia para cantar e declamar naquela rádio onde acabou sendo contratado e tornou-se presença constante na emissora ao lado dos violinistas João Nogueira e José Figueiredo. Logo depois voltou a trabalhar no trem e num belo dia o cozinheiro lhe disse para fazer um verso que ele entregaria ao escritor e poeta modernista Guilherme de Almeida, que estava a bordo, em viagem ao interior. O poeta leu e gostou, em seguida mandou entregar um cartão de visitas ao jovem João e o mandou procurá-lo na Rádio Cruzeiro do Sul, em São Paulo, onde era diretor.
Parceiro
Apesar da importante apresentação, teve de insistir muito para convencer o radialista e cantor Raul Torres a ler a letra da embolada Seo João Nogueira, que lhe rendeu um contrato na rádio e um convite para parceiro com o próprio Raul Torres. A música foi gravada na Odeon em 1934 e teve boa aceitação. Em janeiro de 1935 a gravadora lançou uma nova versão na interpretação de Raul Torres e sua Embaixada, com a participação da cantora Aurora Miranda. O disco fez enorme sucesso e animou Raul Torres a continuar a parceria com aquele jovem compositor. Na época gravaram várias músicas entre elas O Teu Retrato, O Vizinho me Contou, Coroa de Estrelas e Foi no Romper da Aurora. Em 1937, Raul Torres foi para a RCA Victor e levou com ele o cantor Serrinha que fazia a segunda voz na dupla e nesse mesmo ano gravaram Chico Mulato, música que consagraria João Pacifico como um dos mais importantes compositores de sua época. Em seguida veio o grande clássico que atravessaria décadas: a história de amor Cabocla Tereza, gravada por Torres e Serrinha em 1940. Anos depois, em 1982, o enredo de Cabocla Tereza acabou virando filme com o mesmo nome, dirigido e estrelado por Sebastião Pereira, com Zélia Martins no papel de Tereza e a participação especial de Jofre Soares.
João Pacífico com a família.
Em 1954, ano de comemoração do IV Centenário de São Paulo, ao compor a marcha-hino Treze Listas, baseado no poema Nossa Bandeira de Guilherme de Almeida, João Pacífico quis prestar uma homenagem a cidade que lhe acolheu e ao mesmo tempo agradecer ao poeta por seu apoio e amizade. Gravada pelo cantor Nelson Gonçalves a música fez enorme sucesso e João Pacífico teve a honra de receber das mãos de Guilherme de Almeida, presidente da comissão do IV Centenário de São Paulo a medalha Anchieta. Quando resolveu viver em São Paulo, João Pacífico logo tratou de arrumar um emprego, pois sabia que não poderia viver apenas com a música. Foi trabalhar na Sociedade Harmonia de Tênis, onde permaneceu por onze anos. Encarregado do vestiário, conheceu um dos diretores do Banco Italo-Belga, que lhe ofereceu trabalho na função de auxiliar de expedição. Educado e jeitoso para lidar com as pessoas, logo subiu de posto e foi ser continuo da diretoria, uma espécie de faz tudo, para atender especialmente ao presidente do banco, o belga John Verbist. O patrão incentivou-o a tirar habilitação e alguns meses depois foi promovido a motorista de diretoria. Em seguida, foi servir a família do banqueiro para ser o conducteur de madame Renée Verbist. Foi com ela que João aprendeu algumas palavras em francês e, até a velhice, sempre que perguntado se estava bem, respondia: fantastique, fantastique. Ao se aposentar em 30 de Abril de 1974, João ganhou de presente do patrão o Chevrolet Bel Air , ano 1956, que ele havia conduzido durante anos.
Parceira
Em 1955, aos 46 anos e com pneumonia, conheceu Deolinda Rodella (Deda), filha de italianos, separada, que falava vários idiomas e trabalhava como tradutora numa empresa de telégrafos. Ela o acolheu em sua casa e passou a cuidar dele até que se restabelecesse. No inicio foram amigos apenas. Mas a amizade foi crescendo e transformou-se em amor para sempre. Em 1958, nasceu o único filho do casal que recebeu o nome do pai: João Baptista da Silva, o Tuca. João e Deda se casaram em 1983, após 38 anos de convivência. Dois anos depois nasceu a neta Ana Carolina, filha de Tuca, que daria muitas alegrias a João Pacífico. Para tristeza de João, Deda faleceu em 1990. O casal Federico Mogentale (Freddy) e Maria Antonia, de Guararema SP, conviveu com João Pacífico durante os últimos anos de sua vida e foram os responsáveis pela sua volta ao interior. Apaixonados pela música, Freddy e Maria Antonia conheceram João Pacífico em 1981. “Ele era uma mito para mim”, conta Freddy, então um alto executivo de uma multinacional. A psicóloga, pianista e pintora Maria Antonia reforça essa admiração: A gente cantava músicas dele havia muito tempo e conhecer João Pacífico pessoalmente era assim como conhecer Chico Buarque. Com a morte de Deda em 1990, os atritos em família e a descoberta de uma doença grave, fizeram com que em 1995, João Pacífico aceitasse o convite para morar com Freddy e Maria Antonia no Sítio Pirangi, em Guararema, onde teve a possibilidade de passar seus últimos dias no campo, como ele desejava: tomando uma cachacinha na varanda, ouvindo modas de viola com os amigos ou brincando com os gansos à beira do lago. João Pacífico morreu no dia 30 de Dezembro de 1998, em Guararema, onde foi enterrado com a presença de poucos amigos que cantaram algumas de suas obras imortais. Em Cordeirópolis, sua terra natal, por iniciativa de Vilma Peramezza, foi criada a "Casa de Cultura João Pacífico" em sua homenagem, enquanto a Camara Municipal, instituiu a "Medalha João Pacífico", que é dada a personalidades. Em Guararema, institui-se a "Semana João Pacífico", em homenagem ao Poeta do Sertão.

BIBLIOGRAFIA- Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. /// AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982. /// MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999. /// MUGNAINI Jr.;Airton. Enciclopédia das Músicas Sertanejas. São Paulo: Letras e Letras, 2001. /// NEPOMUCENO, Rosa. Música caipira - Da roça ao rodeio. São Paulo: Editora 34, 1999.

A Página da Vida do dia 5 mês de agosto de 2009



O prefeito Valdomiro Lopes recebe nesta quinta-feira (6/8)
o secretário de Estado do Meio Ambiente, Xico Graziano.
Ele vem a São José do Rio Preto para ...
(Continua na edição do ano passado).


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A Página da Vida do dia 5 mês de agosto de 2008

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

São João Maria Batista Vianney ou Santo Cura de Ars, o padroeiro dos padres ou sacerdotes


São João Maria Batista Vianney (Lion, Dardilly, 8 de maio de 1786 - Ars-sur-Formans, 4 de agosto de 1859), ou Santo Cura de Ars, como ficou conhecido, foi um sacerdote francês, canonizado pela Igreja Católica. É considerado o padroeiro dos sacerdotes.
João Maria Batista Vianney, era de origem pobre e humilde, foi o quarto filho de Mateus e Maria Vianney. Nasceu pouco antes de irromper a Revolução Francesa em 08 de Maio de 1786 em uma pequena aldeia, Dardilly, que fica perto de Limonest, a dez quilômetros ao norte de Lyon, na França. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu. No batismo recebeu o nome de João, ao qual acrescentou o de Maria por especial devoção à Maria Santíssima. Desde a infância, manifestava uma forte inclinação à oração e um grande amor ao recolhimento. Muitas vezes era encontrado num canto da casa, jardim ou no estábulo, rezando, de joelhos, as orações que lhe tinham ensinado: o Padre-Nosso, a Ave-Maria, etc. Os pais, principalmente a piedosa mãe, Maria, cultivavam no filho esse espírito de religião e de piedade, que o levou a crescer na fé e ser devoto de Maria Santíssima. Durante os anos da Revolução Francesa, quando a igreja da vila foi fechada pela perseguição religiosa, ele continuava a rezar. Para fazer isso, ele aproveitava algum tempo de seu trabalho, de cuidar de animais junto com seus irmãos, para rezar. Ele continuava a rezar, no final do dia, as orações habituais em casa com seus pais. Ele gostava de ajudar os pais nas caridades que eles faziam, ajudando os necessitados. Quando jovem, caiu doente e passou quatorze meses nos hospitais de Lyon e de Roanne e não pode entrar para o serviço militar durante o império napoleônico, teve que viver escondido, exposto a graves perigos. Desde pequeno queria ser padre a todo custo, mas esbarrou em dois obstáculos: pobreza e sobretudo a escassa inteligência. Em 1813, com vinte anos, ele ingressou no seminário Santo Irineu, em Lyon. Todos os cursos que devia fazer eram dados em latim. O problema surgiu de imediato; João Maria não entendia nada, e nas provas do primeiro mês tirou notas baixas, que o desclassificaram, mas estas notas não eram definitivas. Insiste em entrar na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mas não é admitido pelas mesmas razões. Por causa disto, ele foi mandado de volta para Ecully, para estudar Teologia com seu amigo, padre Balley. O padre nesse tempo o ensinou na língua Francesa, língua do Vianney, e no final do curso ele fez as provas em Francês, e foi aprovado. Assim ele foi readmitido no Seminário. No dia 02 de Julho de 1814 foi ordenado Subdiácono. João Maria continuou seus estudos na casa do amigo, padre Balley. Depois da batalha de Waterloo, quando os austríacos invadiram a região, João Maria foi a pé por falta de transporte, para Grenoble. Lá, no dia 13 de Agosto de 1815, ele foi ordenado padre, aos 29 anos de idade. No dia seguinte celebrou sua primeira Missa! Ao Padre Vianney ninguém lhe fazia prognósticos animadores. Faltavam-lhe os apregoados dotes da razão que tanto faziam a grandeza dos séculos das luzes. Por essa razão, os padres estavam queixando-se ao bispo de Balley e pela mesma razão o bispo lhes respondera: “Não sei se ele é instruído; sei que é iluminado”. Começou a sua vida sacerdotal como ajudante do bispo Balley. O bispo Balley, continuou a dar ao padre Vianney os cursos de Moral e Teologia, Em Dezembro de 1817, o estado de saúde do bispo Balley agravou e ele faleceu. Em Janeiro de 1818 veio o novo pároco para Ecully, mas ele tinha uma vida totalmente diferente do padre Vianney. Na verdade, o Padre Vianney era diferente. A par da simplicidade mais natural e de uma autêntica humildade, irradiava dele algo superior à inteligência, uma forma mais elevada de ver as coisas, que se manifestava nos conselhos que dava no jeito de conversar com as pessoas, de lhes ouvir os problemas e de lhes sugerir soluções ou confortá-las. O Arcebispo de Lyon, Arquidiocese sede da Diocese de Ecully, sabendo dessa diferença pediu ao Vigário Geral Courbon, para informar ao padre Vianney, que ele seria transferido para a paróquia da Aldeia de Ars-em-Dombes. De nada mais que 200 a 300 habitantes, no dia 9 de fevereiro de 1818, uma sexta-feira, João Maria Batista Vianney chegou em Ars, para cuidar de uma capela semi-abandonada. Veio em uma carruagem, guiada por um paroquiano de Ecully, onde carregou seus pertences e uma biblioteca com trezentos volumes. Apesar de pequena instrução, gostava de ler livros. Ao chegar à cidadezinha ficou meio confuso, porque a neblina cobria as casas. O entendimento foi difícil pois o menino, Antonio Givre, não sabia Francês e o dialeto de Ars era bem diferente de Ecully. Então perguntou ao garoto: “Menino, onde está Ars?” O menino apontou com o dedo dizendo-lhe: “É ali mesmo”. E João Maria Vianney disse ao menino: “Você me ensinou o caminho de Ars, e eu lhe ensinarei o caminho do céu”. Essa predição era enfática, mas situada no tom romântico da época. Predição, ou não, o certo é que o pequeno pastor Antonio Givre morreu alguns dias depois dela. Um monumento de bronze, na entrada de Ars, lembra esse primeiro encontro. O Padre entrou no povoado levando muitos sonhos e esperanças. João Maria Batista Vianney era simples, por isso, quando chegou na paróquia de Ars, devolveu alguns móveis à proprietária, deixando somente o necessário. A sua alimentação era muito simples, apenas algumas batatas cozidas. Nem imaginava quanto iria sofrer ali dentro. Ars era pequena no tamanho, mas enorme quanto aos problemas: muitas casas de jogatina, de prostituição, de vícios, cidade paganizada. A capela estava sempre vazia. Em 1818, Ars-em-Dombes era uma caricatura cristã. A fé não era vista com seriedade. A capela estava sempre deserta, o povo não freqüentava os sacramentos e o domingo era marcado por festas profanas. Aí ele dobrou seu tempo de oração. O Padre Vianney se pôs a rezar, fazer jejuns e penitência. Visitava as famílias e as convidava para a Santa Missa. Ars começou a transformar-se. Alguns começaram a ir à capela. A capela se enchia. Então o pároco fundou a Confraria do Rosário para as mulheres, e a Irmandade do Santíssimo Sacramento para os homens. Diante disso, os donos dos bares e organizadores de jogatinas começaram dura perseguição contra o Padre Vianney. Este chegou a dizer, “Ah, se eu soubesse o que é ser vigário, teria entrado num convento de monges”. Ars Virou santuário com peregrinações. Pessoas cultas de outras cidade iam ouvir as homilias do Cura d’Ars. Quando algum padre lhe perguntava qual o segredo de tudo aquilo, o Padre Vianney lhe respondia: “Você já passou alguma noite em oração? Já fez algum dia de jejum?”. Ele viveu toda a sua vida dedicada a Deus. Ele repousava de 02 a 04 horas no máximo por noite. Quando acordava ia a Igreja, rezava diante do Sacrário e depois ia confessar seus paroquianos. Eram inúmeras as pessoas que vinham se confessar com ele. Ele passou a maior parte de sua vida no confessionário. Chegava a ficar 14 horas confessando os paroquianos. Como era grande o número de pessoas, ele dividiu em vários confessionários, um para mulheres outro para homens, outro para doentes, etc. Ele marcava os horários para cada um. O Cura d’Ars acreditava no poder da oração e do jejum e na resposta do bom Deus. Ele tinha em sua mente a exortação de São Paulo Apostolo: “Orai sem cessar” (1 Ts 5, 17). Não era orador, não falava com eloqüência, nas homilias perdia o fio da meada, atrapalhava-se, outras vezes não sabia como acabá-las cortava a frase e descia do púlpito acabrunhado. O mesmo acontecia na catequese. No confessionário, porém, estava sua maior atuação pelo mistério da Providência Divina. No aconselhamento das pessoas falava do bom Deus de forma tão amorosa que todos saiam reconfortados. Não sabia usar palavras bonitas, idéias geniais, buscava termos do quotidiano das pessoas. No confessionário viveu intensamente seu apostolado, todo entregue às almas, devorado pela missão, integralmente fiel à vocação. Do confessionário seu nome emergiu e transbordou dos estreitos limites Ars-em-Dombes para aldeias e cidades vizinhas. Os peregrinos que desejavam confessar-se com ele começaram a chegar. Nos últimos tempos de vida eram mais de 200 por dia, mais de 80.000 por ano. Corpo incorrupto de São João Maria Batista VianneyJoão Maria gostava muito de São Francisco, por isso, ele estava inscrito na Ordem Terceira Franciscana. Ele amava os pobres e ajudava sempre que tinha dinheiro e principalmente na parte espiritual. João Maria gostava muito também de Santa Filomena, e muitos escritores vinham ouvi-lo falar dela, e escreviam vários livros. Um deles é o “Santa Filomena Virgem Mártir” segundo “Santo Cura d’Ars”. Ele queria construir uma igreja para a Santa Filomena, mas não conseguiu, e hoje atrás da sua igreja foi construída uma basílica em honra de Santa Filomena, onde seu corpo incorrupto repousa num relicário. O seu coração está conservado até hoje em uma capela dentro de um relicário. O padre Vianney transformou o lugarejo de Ars em uma aldeia menos atéia, com mais amor a Deus do que aos prazeres terrenos. Toda vez, antes de começar a Santa Missa, ele tocava o sino, na torre em que ele construiu, para avisar que era hora do cristão rezar, lembrar de Deus. Ele próprio ensinava catecismo para as crianças. João Maria era de estatura pequena, mas de constituição robusta. Sua vida de intenso trabalho, pouca alimentação, jejum e penitência, provocou um enfraquecimento. Aos 73 anos de idade, na terça-feira, 02 de Agosto de 1859, João Maria Batista Vianney recebe a Unção dos Enfermos. Na quarta-feira, 03 de Agosto, assina seu testamento, deixando seus bens aos missionários e seu corpo à Paróquia. Às duas horas do dia 04 de Agosto de 1859, morre placidamente. Nos dias 04 e 05, trezentos padres mais ou menos e uma incalculável multidão desfilaram diante do seu Corpo, em prantos, para despedir. Quando chegou à cidadezinha ninguém veio recebê-lo, quando morreu a cidade tinha crescido enormemente e multidões de peregrinos o acompanharam à última morada. A Igreja, que pela lógica humana receara fazê-lo sacerdote, curvou-se à sua santidade. João Maria Vianney foi proclamado Venerável pelo papa Pio IX em 1872, beatificado pelo papa São Pio X em 1905, canonizado pelo papa Pio XI em 1925 e pelo mesmo foi declarado padroeiro de todos os párocos do mundo, em 1929. Esse é o Santo Cura d’Ars, cuja memória, celebramos no dia 4 de agosto. A vida do Santo Cura d’Ars confirma o que São Paulo Apóstolo escreveu: “Mas o que é loucura no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e, o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; e, o que no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é, a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus” (1 Cor 1, 27-29). São dois grandes pensamentos conhecidos do povo católico no mundo inteiro do sábio Santo Cura d’Ars. O primeiro é: “Deixai uma paróquia 20 anos sem Padre e lá os homens adorarão os animais”. E o segundo: “Quem não tem tempo a perder para Deus, perde seu tempo”. Louvado seja o bom Deus pelo Santo Cura d’Ars.

Abertas as inscrições para o 2º Rally do Batom


Estão abertas as inscrições para o 2º Rally do Batom. O evento é organizado pelo Fundo Social de Solidariedade de São José do Rio Preto que reverterá a renda em melhorias para as duas Escolas Vivas e das seis creches AMOR do município. A inscrição pode ser feita diretamente no Fundo Social e a taxa de participação R$ 40,00. O evento é exclusivo para o público feminino. “Mas as mulheres poderão contar com navegador e dois zequinhas”, como lembra a presidente do Fundo Social, primeira-dama Eliana Lopes. O Rally acontece no dia 22 de agosto (domingo), às 9 horas, com saída em frente à Praça da Igreja de Santa Apolônia, no Distrito de Engenheiro Schmitt. Serão 35 quilômetros de percurso, de Schmitt até o Recinto de Exposição, no Distrito Industrial. Serão premiadas as três primeiras vencedoras da prova, a partir das 12 horas. A premiação será seguida de almoço solidário aos participantes e aos visitantes que adquirirem as camisetas. As motoristas têm até o dia 20 de agosto para se inscreverem e retirarem o Kit Rally, com camiseta e adesivos.

2º Rally do Batom
Inscrição: Fundo Social de Solidariedade
Endereço: rua Centenário, nº 162, no Jardim Europa
Telefone: (17) 3231-2042

CICC -Centro Integrado de Ciência e Cultura de São José do Rio Preto seleciona monitores


O CICC -Centro Integrado de Ciência e Cultura de São José do Rio Preto recebe currículos de alunos de cursos técnicos e universitários para as áreas de Biologia, Química, Letras, Matemática, Física e Informática interessados em se tornar monitores do espaço. Os candidatos devem ter cursado ao menos um semestre de curso. A carga horária dos estagiários é de 20 horas semanais, e as atividades desempenhadas vão de acompanhamento de visitantes à elaboração das exposições. A atividade é remunerada. Os interessados podem enviar o currículo para atendimento@centrodeciencias.org.br ou entregar pessoalmente no CICC, localizado na avenida João Batista Vetorazzo, 500, Distrito Industrial.

Attilio Filho e seu belíssimo poema "SOU ???"


Sou o que escrevo ou escrevo o que sou?
Sou o que falo ou falo o que sou?
Vou de onde volto ou volto de onde vou?
Vôo no que penso ou penso no que voou?
Arresto o que resta ou o que resta me arrestou?
Lavro a vida em palavras ou a palavra que me lavrou?
Sujo tudo que é limpo ou limpo o que sujou?
Sou o que penso que penso ou penso que sou o que sou?

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A Página da Vida do dia 4 mês de agosto de 2009


Cyro Versiani dos Anjos (Montes Claros, 5 de outubro de 1906 – Rio de Janeiro, 4 de agosto de 1994) foi um jornalista, professor, advogado, cronista, romancista, ensaísta e memorialista ...(continua na edição do ano passado).


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José Beolchi é a personalidade aniversariante no dia de hoje que consta no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”.

A Página da Vida do dia 4 mês de agosto de 2008

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Expo Beauty Rio Preto movimenta R$ 10 milhões em negócios em dois dias de feira


A Expo Beauty Rio Preto, feira do mercado da beleza, promovida pela Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Negócios do Turismo em parceria com a Woga Eventos, atraiu um público de 10 mil pessoas e movimentou aproximadamente R$ 10 milhões em negócios. Com 41 estandes de marcas e instituições ligadas ao ramo da beleza, o evento, realizado nos dias 25 e 26 de julho, no Automóvel Clube, teve também uma extensa programação de atividades formativas, atraindo pessoas de diversas cidades como Bauru, Araçatuba, Lins, Fernandópolis, Jales, Barretos, Olímpia, Santa Fé do Sul, Votuporanga, Catanduva, Jaú e Ribeirão Preto. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Negócios do Turismo, Carlos de Arnaldo Silva Filho, a feira atendeu as expectativas tanto dos expositores como dos profissionais da beleza. “Conseguimos atingir nossas metas, o que reforça o caráter de referência da feira no interior do Estado. Agora, já vamos começar a trabalhar para a edição do próximo ano”, declara. Muitos expositores ficaram satisfeitos. O diretor-comercial da Quality Derm, Diego Ragonezi, que participou da edição de 2009, confirmou que os negócios movimentados na Expo Beauty deste ano foram 30% superiores. Segundo a diretora da Woga Eventos, Valéria Di Cápua, as novidades e atrações trazidas por cada expositor foi o ponto alto da Expo Beauty Rio Preto, permitindo aos profissionais se atualizarem sobre os mais variados temas ligados a esse universo. O Congresso de Estética Aplicada, que apresentou 10 temas, registrou uma média diária de 150 pessoas na platéia. Já as palestras do workshop de manicure foram assistidas por aproximadamente 50 profissionais do ramo. Outro destaque foi o cabeleireiro Rodrigo Cintra, que fez workshop para cerca de 150 profissionais do ramo, apresentando tendências e abordando marketing, visagismo e outros assuntos. Em cada estande, o público deparava-se com uma surpresa diferente. Demonstrações de cortes, maquiagem, tratamentos de pele, entre outros. As atividades do palco principal também despertaram interesse do público por causa do campeonato de hairstylists, demonstrações de cortes com Ivan Stringhi e oficina de maquiagem de Alex Santana. Os expositores da Expo Beauty foram Aneethum, Catharine Hill, Excelência Mais (Santa Clara, DepilBella, DeSirius, Babbu e Biocinco), Dicolore, Quality Derm (Bel Col e Tonederm), Sachê Color, Truss Hair Therapy Vangard, Alfex Cosméticos, Felithy Cosméticos, Inoar, Lojas Lívia, Enze, Academia Kpelli, Central Lazer (Hidrat Neon), Revista Lês Nouvelles, Revista Personalité, Revista You Brasil, Sebrae e Unirp. A Expo Beauty teve o apoio da Acirp –Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto, Sebrae, CDL –Câmara de Dirigentes Lojistas, Sindicato do Comércio Varejista de São José do Rio Preto, GS2 Inovações Tecnológicas, Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Seth -Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade.

Beto Brandão nesta quinta-feira à tarde conta histórias do folclore na “Hora do Conto”


O projeto “Hora do Conto”, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura, inicia nesta quinta-feira (5/8) suas atividades do mês de agosto. O contador de histórias Beto Brandão participa do projeto todas as quintas-feiras do mês, às 15 horas, no Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Municipal Dr. Fernando Costa. Como agosto é o mês do folclore, Brandão pretende trabalhar essa cultura popular com as crianças. Músico, professor e autor das histórias que conta, vai inserir suas produções dentro do folclore brasileiro. A cada semana, vai brincar com o imaginário, explorando as várias formas de expressão, como a música e a dança. As crianças embarcarão em um “trem puxa vida” e percorrerão as diversas regiões do país, conhecendo um pouco da cultura popular de cada uma. Essa é a segunda vez que Brandão participa do projeto. A “Hora do Conto”, que teve início no ano de 2008, visa incentivar o hábito da leitura entre as crianças de uma maneira prazerosa e lúdica. No primeiro semestre deste ano, cerca de 800 crianças participaram do projeto.

“Hora do Conto”, com Beto Brandão
Data: 5, 12, 19 e 26 de agosto
Horário: 15h
Local: Setor Infanto-juvenil da
Biblioteca Pública Municipal Dr. Fernando Costa
Informações: (17) 3202-2316

Wasil Sacharuk e MÁGICA POESIA - Acróstico



Mostre, poeta, a alquimia
A receita do doce encanto
Grimório, reza, revelação,
Irradiações de feitiçaria...
Coberta sagrada num manto?
A cruz ou a oração?

Plasme, poeta, a energia
Ouse revirar teu recanto
Entre enredos e abstração
Se sonho, musa, bruxaria
Ilusão, utopia e pranto
A magia da emoção.

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A Página da Vida do dia 3 mês de agosto de 2009



A capoeira é uma expressão cultural Afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música. A palavra capoeira é originário do Tupi e refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira obtivesse o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata.


"O excesso de mimos na criação dos filhos,
enfraquece-os moralmente".
Décio Valente



A Página da Vida do dia 3 mês de agosto de 2008

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