quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Campanha orienta população sobre hanseníase


Em alusão ao Dia Mundial da Hanseníase, celebrado sempre em 26 de janeiro, a Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto, com apoio do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE-29) e Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria de Estado da Saúde, realiza de 28 de janeiro a 18 de fevereiro campanha de orientação à população sobre hanseníase e busca ativa de casos sintomáticos. Segundo a médica Maria Rita Cury, coordenadora do Ambulatório de Tuberculose e Hanseníase do município, durante a campanha será distribuído material educativo sobre a doença em todas as Unidades de Saúde. “O objetivo é aumentar o diagnóstico precoce. Por isso durante a campanha, a população será sensibilizada para os sintomas da doença, a fim de que procure atendimento médico”, afirma. Outra ação será a capacitação de médicos e profissionais da saúde sobre a doença, que será realizada nesta quinta-feira (27/1), das 9 às 12 horas, no auditório da Secretaria de Saúde. “Na ocasião serão debatidos busca ativa na detecção de suspeitos, diagnóstico de casos, entre outros”, afirma a médica.  

Hanseníase
A hanseníase é causada por uma micobactéria chamada bacilo de Hansen. A transmissão acontece pelas vias respiratórias e, algumas vezes, por meio de contato com ferimentos na pele do doente. A doença começa com uma ou mais manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, em qualquer parte do corpo. Também pode apresentar nódulos e áreas de intumescimento na face e orelha, além de câimbras e formigamentos. No ano passado, foram registrados 28 novos casos de hanseníase em Rio Preto. Em 2009 foram 17. Todos os pacientes tiveram a suspeita de diagnóstico inicial em Unidades Básicas de Saúde, sendo posteriormente enviados ao Ambulatório de Tisiologia e Dermatologia Sanitária de Rio Preto. “A pessoa que tiver sintomas da doença deve procurar a UBS mais próxima de sua casa”, diz a médica. Em Rio Preto, embora a doença já tenha sido eliminada como problema de saúde pública, porque são registrados menos de um caso para cada 10 mil habitantes como preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), é importante que a população esteja alerta. “A busca constante de casos é prioridade da Saúde”, afirma a médica Maria Rita Cury.

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