terça-feira, 28 de junho de 2011

Professor de história rio-pretense Cleber Junio Falquete, estreia na literatura com 12 contos


Questionamentos a cada página, como que se buscasse por respostas para o drama e o destino de cada um de seus personagens. É por esse aminho que trafega o primeiro livro do rio-pretense Cleber Junio Falquete, “O Eco Celeste das Armaduras Secretas, Guardadas em Céus Claros de Domingos Ignorados”, vencedor do Programa Municipal “Nelson Seixas” de Fomento à Produção Cultural de 2010. O lançamento está marcado para hoje, às 20 horas, na Biblioteca Municipal. O livro, lançado pela THS Editora, é uma obra de contos com linguagem coloquial. A preocupação de Falquete é com o leitor. “Quero que ele tenha uma experiência nova, esclarecedora e prazerosa.” Aos 35 anos, formado em história, Falquete é funcionário público do Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de São Paulo e dedica as horas vagas à literatura. Já está em fase de preparação para outros livros de contos, crônicas e poesias. Falquete, que foi finalista duas vezes do concurso de crônicas e narrativas “Norberto Buzzini”, promovido pelo Diário da Região, reuniu no livro 12 narrativas que falam do silêncio, de personagens frios, do poder dos pensamentos, de problemas amorosos e da cumplicidade do amor fiel. Há espaço ainda para falar da fé, de despedida, terror e rancor. O professor Álvaro Hattnher, que assina a contracapa, afirma que os textos de Falquete são especiais. “Conversam conosco e falam sobre nós.” Destaque para o primeiro e último conto. A narrativa de abertura, “A Confissão Inextorquível do Silêncio”, segundo o escritor, é um texto diferente e fala sobre alguém que busca algo, mas não consegue extrair o que é. O texto que fecha o livro, “Ventos Delicados de Veermer”, fala sobre um personagem que faz uma reflexão sobre seus dias de felicidade e compara com as telas do pintor holandês Johannes Vermeer. Falquete afirma que em certas passagens um conto leva ao outro, como em um plano-sequência. “Os contos foram escritos em primeira e terceira pessoa. Existe uma unidade que permeia, uma conexão”. A capa do livro instiga essa reflexão. O escritor escolheu uma tela do artista plástico Almeida Junior, chamada “Leitura”. “A obra é uma paisagem rural, que destaca o céu e mostra uma moça sentada na cadeira lendo um livro. Não sabemos o que ela está lendo, mas que aprecia a leitura”, afirma. O nome do título é extenso e até curioso. Falquete escolheu “O Eco Celeste das Armaduras Secretas, Guardadas em Céus Claros de Domingos Ignorados” com o objetivo mesmo de chamar atenção. “Queria um título original, algo que fosse diferente do mercado atual e no meio literário. Causar um impacto a partir do título.” Para ele, o nome ainda tem uma ligação com pontos do livro”. A produção durou mais de quatros anos. “Comecei a escrever os rascunhos e no decorrer dos tempos fui lapidando e aprimorando com a ajuda dos amigos.” Para o autor, seu livro está sendo lançado na época mais adequada. “Numa fase madura dentro da literatura”. A conquista do “Nelson Seixas” pode servir de incentivo para lançar seus outros projetos. Com 62 páginas, o livro de estreia será vendido no lançamento a R$ 12. O Eco Celeste das Armaduras Secretas, Guardadas em Céus Claros de Domingos Ignorados, de Cleber Junio Falquete, lançamento, hoje, às 20 horas, no saguão da Biblioteca Municipal. Informações pelo (17) 3202-2313 

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